04266nam a2200253 a 450000100080000000500110000800800410001910000200006024501540008026000160023430000110025050001090026152034140037065000130378465000130379765300340381065300240384465300400386865300180390865300170392665300180394365300230396165300280398415285632019-04-05 2002 bl uuuu m 00u1 u #d1 aEGITO, A. S. do aLes proteines du lait de jumentbcaracterisation physico-chimique et recherche de peptides inhibiteurs de l'enzyme de conversion de l'angiotensine l. a2002.c2002 a135 f. aThèse (Docteur en Biochimie) - Faculte des Science et Techniques, Université Henri Poincaré, Nancy 1. aResumo: A criação de éguas leiteiras tem apresentado grande interesse em decorrência do leite ser utilizado na produção de cosméticos, medicamentos e alimentos dietéticos. Um conhecimento; mais substancial das propriedades físico-químicas do leite de eqüino promoverá uma valorização: dos constituintes deste leite, principalmente das proteínas. O objectivo deste trabalho foi a obtenção de um melhor conhecimento das proteínas lactoséricas e das caséinas do leite de égua, como também investigar possíveis atividades biológicas dos peptídeos. Em decorrência de possíveis desnaturações advindas de processos industriais do leite, optou-se pela análise deste na forma in natura ou congelado imediatamente após a coleta. A análise do perfil eletroforético das caseínas permitiu diferenciar o leite de diferentes mamíferos estudados, como também de diferentes tipos raciais de eqünos. O estudo das proteínas do lactosoro por eletroforese uni e bidimensional revelou a heterogeneidade da a-Iactalbumina (forma glicosilada) e da lisozima (forma glicosilada). Com o intuito de pesquisar e identificar as glicoproteínas presentes em pequena quantidade no leite equino, foi desenvolvido um método sensível, em protéinas do leite bovino, utilizando a coloração de Schiff e a microsequenciamento sobre membrana. Aplicado nas caséinas do leite de égua, este método permitiu evidenciar a presença da caseína K glicosilada. A caseína K foi obtida por cromatografia de afinidade a uma lecitina imobilizada, a lecitina de germe de trigo (WGA). O estudo da susceptibilidade das casinhas K e B de égua,através da hidrólises pela quimosina mostrou que estas duas caseínas apresentam um local de preferencia de corte enzimàtico (Ligação 190Leu-Tyr191 para a caseína b e 97Phe-Ile98 para a caserna K). Como resultado foi demonstrado a presença da paracaseina K e do glicomacropeptídio. O local preferencial de hidrólises pela quimosina, o teor elevado de O-glicosilação assim como a estrutura primaria mostra que a caserna K equina é próxima da caserna K humana. Com relação a caseína asl observou-se que a mesma foi fracionada em vários locais pela quimosina. Uma grande parte da estrutura primaria (70%) da caseína asl foi determinada por microsequençagem de peptídeos obtidos através da hidrólises pela tripsina e quimosina. As casernas asl, K, tipo y e peptídeos proteoses-peptonas do tipo 5 foram separados e caracterizados através de técnicas de .cromatografia e de eletroforeses uni e bidimensional. As casernas asl, B, K, mostraram uma grande heterogeneidade eletroforética resultante provavelmente de variáveis graus de modificações pós-translacional (fosforilação e glicosilação). Paralelamente, a presença de caseína eqüina do tipo as2 foi evidenciada. A hidrólises, pela tripsina da caseína asl e purificadas permitiu o isolamento de peptídeos que apresentaram uma atividade inibitória da enzima de conversão de angiotensina I sendo, portanto, potencialmente : anti-hipertensivos. Um peptídeo correspondente ao fragmento 32-40 da caseína b eqüina foi sintetizado e a concentração necessária para reduzir 50% da actividade enzimatica (IC50) foi de 285 mM. Esta concentração é da mesma ordem de grandeza que numerosos peptídeos inibidores conhecidos, provenientes de diversas proteínas de interesse agroalimentar. alysozyme aCaseína aAngiotensin converting enzyme aBiological activity aEnzima de conversao de angiotensina aEquine casein aGlycoprotein aLeite de egua aLisosima Mare milk aPurificacao de proteina