05020nam a2200505 a 450000100080000000500110000800800410001902000220006010000180008224500790010026000490017930000110022852037050023965000170394465000190396165000160398065000160399665000190401265000160403165000160404765000160406365000160407965000190409565000100411465000170412465000180414165000180415965000110417765000170418865000240420565000160422965000110424565300280425665300130428465300200429765300250431765300230434265300220436565300230438765300190441065300200442965300260444970000150447570000240449010506442009-06-26 2007 bl uuuu 00u1 u #d a978-85-86764-13-41 aPRIMAVESI, O. aAquecimento global e mudanças climáticasbuma visão integrada tropical. aSão Carlos: Embrapa Pecuária Sudestec2007 a213 p. aAtualmente, existe grande conflito entre o setor econômico e o ambientalista quanto ao tipo de desenvolvimento econômico a ser adotado nas próximas décadas, assim como ao modo de vida dos cidadãos e às melhores práticas empresariais. As políticas públicas na área ambiental, embora bem elaboradas, distanciam-se da prática por falta de um processo de apropriação e interiorização de seus princípios pela população em geral e pela falta de sua efetiva participação nas decisões governamentais. Em meio aos conflitos, temos que grande parte da sociedade perdeu a percepção de sua dependência do ambiente natural, das normas e dos princípios ecológicos que regem a vida, desconhece aspectos sobre a capacidade de suporte dos ecossistemas, sua capacidade produtiva e o potencial de ganho das atividades. Perdeu a percepção de que a produção e o lucro dependem de pessoas capacitadas, saudáveis e conscientes, que vivam em ambiente que apresente as características essenciais mínimas para permitir a vida diversificada e a produtividade. Com essa falta de percepção, está se estabelecendo o caos nos relacionamentos e nos entendimentos. Os tomadores de decisão econômica e política, tanto locais como globais, acreditam que nos ambientes urbanos e nos mundos virtuais em franco desenvolvimento estejam imunes aos desequilíbrios ambientais. Não percebem que precisam mudar os paradigmas, que necessitam priorizar os aspectos socioambientais e que estamos todos mergulhados em uma crise socioambiental sem precedentes e globalizada, a qual está atingindo o ponto sem retorno, havendo previsões para o colapso global em poucos anos mais. Vivencia-se a regressão ecológica acelerada dos ambientes terrestres, lamentavelmente produzidas por atividades e tecnologias minadoras que visam o desenvolvimento econômico à custa da qualidade de vida da sociedade humana. Paralelamente, vivencia-se a evolução inversa ou a regressão da vida dos oceanos pelas mesmas causas antropogênicas. Isso significa condições de sobrevivência ainda por certo tempo para as espécies mais resistentes e destruição do meio de vida e de produção e de lucro da espécie humana. A causa está na destruição frenética da infra-estrutura natural e dos serviços ambientais essenciais à vida, por falta de referenciais ambientais estáveis, com utilização de um acelerador desses processos dilapidadores, representado pela emissão desenfreada de gases de efeito estufa e pelo aquecimento global daí resultante. O ciclo econômico atual destrói o patrimônio natural de alto valor econômico, científico e ambiantal e não gera bem-estar proporcional às perdas que acarreta. No presente texto, pretende-se apresentar as causas integradas e as possíveis soluções para se evitar o desastre global iminente, fundamentado nos princípios e nas normas ecológicas imutáveis que regem os processos naturais de vida e de produção de biomassa. Espera-se que este trabalho sirva de reflexão para os tomadores de decisão e para os cidadãos em geral, e de subsídio para atividades realmente sustentáveis, principalmente tendo em vista a grande demanda por energia renovável, que exige a manutenção ou mesmo a recuperação da capacidade de suporte dos ambientes naturais. Isso se torna necessário em função do grande crescimento populacional ocorrido nos últimos dois séculos, do consumo perdulário, da baixa eficiência de muitos sistemas de produção, da eficácia e rapidez com que as novas tecnologias podem ferir o equilíbrio ecológico dos ecossistemas e conseqüente necessidade da redução da pegada ecológica permissível para cada cidadão global. abiodiversity aclimate change aclimatology aenvironment aglobal warming ameteorology atemperature aAgricultura aÁrea Verde aBiodiversidade aClima aClimatologia aEfeito Estufa aMeio Ambiente aMetano aMeteorologia aMudança Climática aTemperatura aVisão aAgricultura - Ambientes aAmbiente aAmbiente urbano aAmbientes agrícolas aAmbientes naturais aAmbientes urbanos aAquecimento global aClimate dhange aGás carbônico aMudanças climáticas1 aARZABE, C.1 aPEDREIRA, M. dos S.