03345nam a2200205 a 450000100080000000500110000800800410001910000250006024501850008526000160027030000100028650001280029652025810042465000250300565000200303065300200305065300170307065300260308765300260311314975102023-08-25 2000 bl uuuu m 00u1 u #d1 aANDRADE, C. M. S. de aEstudo de um sistema agrossilvipastoril, constituído por Eucalyptus urophylla S. T. Blake e Panicum maximum Jacq. Cv. Tanzânia-1, na região dos cerrados de Minas Gerais, Brasil. a2000.c2000 a102f. aTese (Mestrado em Zootecnia) - Programa de Pós-graduação em Zootecnia, Universidade Federal de Viçosa, Viçosa, 2000. aFoi realizado um estudo em um sistema agrossilvipastoril, constituído por Eucalyptus urophylla e Panicum maximum cv. Tanzânia-1, implantado há cinco anos na Fazenda Riacho, pertencente à Companhia Mineira de Metais (CMM), localizada no município de Paracatu, MG. Os objetivos deste estudo foram: a) caracterizar as condições edáficas, a distribuição das raízes da gramínea no perfil do solo, a produção de biomassa e a acumulação de nutrientes pelo eucalipto, a ciclagem de nutrientes e a transmissão de luz ao sub-bosque do sistema; e b) identificar os principais fatores limitando o crescimento do capim-tanzânia, quatro anos após sua introdução no sistema. O sistema agrossilvipastoril está implantado sobre um Latossolo Vermelho-Escuro muito argiloso, com propriedades químicas típicas dos solos distróficos e álicos desta classe, que ocorrem na região dos Cerrados. A maior parte das raízes do capim-tanzânia estava concentrada nos primeiros 15 cm do solo, sendo constatada a sua presença, em pequena quantidade, até os 60 cm (maior profundidade investigada). Apesar da baixa densidade de plantio do eucalipto (250 árvores/ha), em comparação a plantios convencionais, o sistema agrossilvipastoril apresentou boa produtividade de madeira, com incremento médio anual de biomassa do tronco igual a 9,6 t/ha.ano. O litter produzido pelo eucalipto apresentou baixa qualidade e deve resultar em lenta decomposição e liberação de nutrientes, principalmente de N e P. Em maio de 1999, a transmissão de luz ao sub-bosque do sistema foi de 32,2%. É provável que durante o verão, quando ocorre menor interceptação de luz pela copa das árvores, devido à menor inclinação solar, a transmissão de luz estivesse próxima a 50%. Para identificar os principais fatores limitando o crescimento da gramínea, foi conduzido um ensaio NPK a campo, com os tratamentos arranjados no esquema fatorial 2³, com dois níveis de N (0 e 100 kg/ha de N), P (0 e 70 kg/ha de P2O5) e K (0 e 100 kg/ha de K2O). A gramínea não respondeu ao P nem ao K, apesar dos baixos teores de P e K disponíveis no solo. A adubação nitrogenada dobrou a taxa de acumulação de matéria seca do pasto, mostrando que o crescimento da gramínea estava sendo restringido pela baixa disponibilidade de N no solo. Estes resultados também evidenciaram que: a) o sombreamento não era o único fator limitando a produtividade do subbosque; e b) não havia efeito alelopático do eucalipto sobre a gramínea, que recuperou o seu vigor normal com a adubação nitrogenada. aEucalyptus Urophylla aPanicum Maximum aCapim tanzânia aMinas Gerais aSistema agroflorestal aSistema silvipastoril