03652nam a2200169 a 450000100080000000500110000800800410001910000200006024501570008026000160023730000100025350001240026352030200038765000180340765300300342565300270345514920192023-10-17 2009 bl uuuu m 00u1 u #d1 aSILVA, G. J. da aDesenvolvimento de marcadores moleculares para a caracterização do gene gametófito indeterminado (ig1) em genótipos de milho.h[electronic resource] a2009.c2009 a48 f. aDissertação (Mestrado em Biotecnologia Vegetal) - Universidade Federal de Lavras, Lavras. Orientador: Edilson Paiva. aUma técnica disponível para a obtenção de milho híbrido é a utilização de haplóides duplicados (duplo haplóides), pois esta diminui o tempo para a obtenção de linhagens endogâmicas. Os haplóides em milho são obtidos a partir de linhagens indutoras, androgenéticas, ou gimnogenéticas. Porém, estas linhagens são adaptadas a climas temperados, e em climas tropicais, sofrem com o foto-período, diferença de temperatura e ataque de pragas. A linhagem de milho Wisconsin-23 (W23), indutora de haploidia androgenética (haplóides provindos do macho), possui um gene mutante, denominado de gametófito indeterminado1 (ig1) que, entre seus efeitos, causa degeneração no saco embrionário do grão de milho, formação de 16 ou mais núcleos polares, ao invés de 8, levando o aparecimento de sementes defeituosas e poliembrionicas, e resultando em cerca de 3% de haplóides. Uma alternativa para o uso de duplo-haplóides, a partir da linhagem W23, seria a incorporação do gene ig1, e o marcador morfológico r-navajo, em uma linhagem tropical. Os objetivos deste trabalho foram: desenvolver um marcador molecular especifico e co-dominante para o gene gametófito indeterminado1; validar o gene ig1 em 3 famílias em F3 tropicalizadas, provindas do cruzamento do híbrido simples BRS1010 com a linhagem temperada W23, verificar a presença do gen ig1 em uma fonte da linhagem temperada W23, e em plantas provindas de sementes poliembriônicas, da mesma linhagem W23, e avaliar características morfológicas descritas como sendo derivadas das anormalidades causadas pelo mutante, como poliembrionia, sementes defeituosas, abortadas e plantas macho-estéreis. Entre as famílias em F3 tropicalizadas, a segregação mendeliana realizada através do teste de Qui-quadrado, foi a esperada, 1:2:1 a 5% de probabilidade. A família 90109 teve, segundo o marcador molecular, 26 plantas IgIg, 51 plantas Igig e 14 plantas igig. A família 91202 apresentou 27 plantas IgIg, 50 plantas Igig e 18 plantas igig. A família 91207 apresentou 24 plantas IgIg, 41 plantas Igig e 14 plantas igig. Todas as plantas provindas da linhagem temperada W23 foram homozigotas para o gene igig. A porcentagem de sementes defeituosas, dentre as famílias em F3 foi de 1,46% para o gene IgIg, 11,45% para o gene Igig e 19,36% para o gene igig. A porcentagem de sementes poliembrionicas, para as mesmas famílias foi de 0% para espigas homozigotas para o gene IgIg, 3,32% para espigas de plantas heterozigotas e 8,08% para espigas homozigotas para o gene igig mutante. Trinta e quatro plantas macho-estéreis foram encontradas em campo, mas somente nas famílias tropicalizadas. Portanto, acredita-se que neste caso, não se pode vincular a macho-esterilidade com a presença do mutante ig. Os marcadores moleculares mostraram-se eficientes para a identificação do gene ig1, os quais podem ser utilizados como ferramenta para seleção assistida em programas de melhoramento visando à produção de genótipos haplóides. aMilho Hibrido aGametófito indeterminado aMarcadores moleculares