03357nam a2200229 a 450000100080000000500110000800800410001910000190006024501230007926001140020252026530031665300220296965300070299165300170299865300070301565300070302265300290302965300070305870000190306570000170308470000260310110487202023-06-22 2008 bl uuuu u00u1 u #d1 aMENEZES, E. A. aDeterminação da bioacessibilidade de ca, cu, fe e zn em amostras de carnes bovinas cruas e processadas termicamente. aIn: ENCONTRO BRASILEIRO SOBRE ESPECIAÇÃO QUÍMICA, 2008, São Pedro. Anais... São Pedro: EspeQBrasilc2008 aPara que elemento químico, como cálcio, cobre, ferro e zinco sejam utilizados pelos sistemas biológicos, é necessário que estejam disponíveis para absorção [1]. Sendo assim, apenas a sua abundância na natureza não garante a sua completa utilização. As carnes bovinas são de grande importância na alimentação humana, justamente por serem alimentos fontes de proteínas de alto valor biológico e lipídeos [2]. Processos de conservação através de refrigeração e congelamento, bem como processamento térmico, podem alterar física e quimicamente as carnes [2]. Um parâmetro importante para avaliar o valor nutricional da carne é por meio da digestibilidade da proteína, a qual é superior a 94%, característica da fração protéica de alimentos de origem animal [3]. Esse trabalho teve como objetivo avaliar a bioacessibilidade de cálcio, ferro cobre e zinco em amostras de carnes bovinas in natura e processadas termicamente, utilizando simulação de digestão gastrointestinal in vitro [4]. A análise de digestibilidade da proteína (DP) foi determinada pelo método de AKESON & STAHMAN [5]. Os valores obtidos para a DP foram 81,0 e 86,4 (%,m/m), respectivamente para os processamentos térmicos - assada em forno convencional e grelhada. O método de cocção em água, com DP de 89,0 (% m/m) mostrou-se mais eficiente para a biodisponibilidade protéica da carne, ao contrário dos métodos assado em forno convencional até passar o ponto e assada em forno microondas, com resultados de DP, respectivamente, de 54,5 e 70,6 (% m/m), que apresentaram valores inferiores de biodisponibilidade, quando comparado ao valor de digestibilidade que é 94%. A partir desses resultados foi realizada a diálise in vitro nas amostras de carne in natura e cozida em água, com o intuito de verificar a disponibilidade dos elementos (Ca, Fe,Cu e Zn), sendo os resultados apresentados na Tabela 1. A partir dos dados da Tabela 1 foi possível observar que a carne cozida apresentou maiores percentagens de minerais dialisáveis quando comparada à carne in natura. A partir desses resultados foi possível concluir que processamentos térmicos, como a cocção da carne, se faz necessários para uma melhor disponibilidade dos minerais, provavelmente em função do enfraquecimento das ligações entre proteínas e minerais, o que facilitaria a absorção dos mesmos pelo organismo. Tabela 1- Cálcio, ferro, cobre zinco (% dialisado após digestibilidade in viro) em amostras de carnes in natura e cozida em água. Diálise (%) Elementos Carne cozida Carne in natura Ca 41,4 20,3 Fe 22,9 1,2 Zn 95,6 17,3 Cu 28,3 Não detectado aBioacessibilidade aCa aCarne bovina aCu aFe aProcessadas termicamente aZn1 aFRANÇA, C. J.1 aSOUZA, G. B.1 aNOGUEIRA, A. R. de A.