03596naa a2200181 a 450000100080000000500110000800800410001910000180006024501510007826000090022952029460023870000180318470000160320270000200321870000220323870000200326077301340328014715642009-02-11 2008 bl --- 0-- u #d1 aZIOBER, I. L. aIdentificação de diferentes transcritos do gene que codifica proteína receptora de rianodina tipo 1 em frangos submetidos ao teste do halotano. c2008 aA proteína receptora de rianodina (RyR) está presente no retículo sarcoplasmático (RS) das células musculares onde formam grandes canais intracelulares que permitem a saída de Ca2+ do RS em resposta a despolarização da membrana plasmática, fazendo com que ocorra a contração muscular. No músculo esquelético de aves, anfíbios e peixes, duas isoformas do receptor de rianodina, denominadas ? e ? correspondendo as isoformas 1 e 3 de mamíferos, respectivamente - são co-expressas, enquanto em mamíferos verifica-se apenas a isoforma RyR1. Alterações na região N-terminal desta proteína têm sido relacionadas com o desenvolvimento de doenças como a Hipertermia Maligna em humanos, provocada pela exposição ao anestésico halotano, bem como problemas tecnológicos na indústria de produtos cárneos processados como as carnes PSE (pale, soft and exudative - pálidas, flácidas e com exsudação) em suínos e perus. Em frangos, o mecanismo de desenvolvimento das carnes PSE ainda não está completamente elucidado. Portanto, o objetivo deste trabalho foi verificar a ocorrência de possíveis mutações no RNAm que codifica a porção N terminal desta proteína em frangos submetidos ao teste do halotano. O teste do halotano foi utilizado como um pré-selecionador dos animais com maior tendência a terem alguma alteração nesta região do RNAm e consistiu na exposição das aves a uma atmosfera de 3% de halotano com um fluxo de 6L/minuto, durante 5 minutos e ao final do tempo foram avaliadas quanto à rigidez muscular nos membros inferiores. Sobre um total de 300 aves de linhagem comercial, com idade de 42 dias, foi feita a seguinte classificação: positivas (enrijecimento dos membros inferiores), negativas (relaxamento) e intermediárias (um membro enrijecido e outro relaxado). Foram abatidas 10 aves de cada classificação e as amostras de peito (Pectoralis major) foram seccionadas e coletadas dentro de cinco minutos após o abate, rapidamente congeladas em nitrogênio líquido e mantidas congeladas a - 80 ºC para as extrações de RNA total. A partir do cDNA foram realizados as PCRs para amplificação da região a ser estudada, utilizando primers degenerados. Os produtos da amplificação foram submetidos à eletroforese em gel de agarose, apresentando peso molecular entre 500 e 600 pb. Esses produtos foram purificados a partir do gel de agarose, clonados e seqüenciados. Das 24 seqüências obtidas até o momento, 10 apresentaram alterações em pelo menos um nucleotídeo, sendo que uma das seqüências apresentou um stop códon, ou seja, interrupção abrupta da tradução do RNAm em proteína. Esse variante de transcrito foi obtido a partir de uma ave que apresentou resposta intermediária ao teste do halotano. A partir disso, novos estudos estão sendo desenvolvidos na tentativa de confirmar a possível associação dessa alteração com a resposta ao halotano em frangos.1 aPAIÃO, F. G.1 aBINNECK, E.1 aCOUTINHO, L. L.1 aNEPOMUCENO, A. L.1 aSHIMOKOMAKI, M. tIn: SEMANA DE BIOTECNOLOGIA, 4., 208, Londrina. Anais... Londrina: UEL. Departamento de Bioquímica e Biotecnologia, 2008. p. 22.