02872naa a2200145 a 450000100080000000500110000800800410001910000260006024500630008626000090014930000140015850000190017252024000019177301350259114708952008-09-29       2008    bl uuuu     u00u1 u    #d1 aHOFFMANN-CAMPO, C. B.  aRespostas da soja a estresses causados por insetos-pragas.  c2008  c1 CD-ROM.  aResumo 2494-2.  aEstudos realizados na Embrapa Soja, Londrina, PR demonstraram que o teor de isoflavonas genistina (genisteína 7-O-glicosídio) e daidzina (daidzeína 7-O-glicosídio) aumenta em sementes de soja após danos de Nezara viridula. Vagens de 'BR-16' tratadas com extratos de sementes danificadas (CD) por percevejos, tanto N. viridula quanto por Piezodorus guildinii foram menos preferidas em relação as tratada com água, metanol ou extrato de sementes intactas (SD). Na maioria dos genótipos testados, observou-se aumento na concentração total das isoflavonas (principalmente daidzeína), nas sementes CD, 48h após o ataque do P. guildinii. Enquanto mudanças no teor total de genisteína (encontrada em todos os genótipos) e daidzeína (em 'IAC-24', 'IAC-100' e PI 227687) mostraram ser dependentes da interação dano e tempo, o teor de gliciteína não foi afetado pelos danos do inseto ou períodos de observação. 'IAC-24' e PI 227687 (resistentes) responderam mais rápida (24h) e, consistentemente, em relação à produção de gliceolinas (pterocarpanos). Os resultados indicam possível envolvimento de isoflavonóides na produção das gliceolinas (através da síntese de novo), dependente, principalmente, de daidzeína, que faz parte da sua rota metabólica, e que tem sido observada em diversas partes das plantas de soja, como sementes imaturas, caules e raízes, após danos causados por insetos, nematóides e fungos. Dentre os insetos, percevejos sugadores de sementes e o galhador do caule (Sternechus subsignatus) induziram a produção de gliceolinas, o que não foi observado após herbivoria por Anticarsia gemmatalis. No entanto, observou-se as lagartas que se alimentaram de folhas de soja das cultivares IAC-100 (resistente a insetos) e BRS 134 (não resistente) pulverizadas com ácido cis-jasmônico, um indutor de defesa em diversas plantas, ganharam menos peso quando comparadas com as alimentadas com folhas onde se aplicou apenas água ou água + tween (espalhante adesivo). Embora IAC-100 tenha sofrido desfolha menor do que BRS-134, quando as lagartas se alimentaram de folhas da última, proporcionalmente, ganharam menos peso. Os resultados obtidos sugerem que o tecido alvo responde aos danos, que a intensidade de resposta depende do organismo elicitador, variando com o tempo, e que a produção de gliceolinas, possivelmente, depende da daidzeína.  tIn: CONGRESSO BRASILEIRO DE ENTOMOLOGIA, 22., 2008, Uberlândia. Ciência, tecnologia e inovação: anais. Viçosa, MG: UFV, 2008.