03568naa a2200253 a 450000100080000000500110000800800410001910000170006024501450007726000090022230000120023150000660024352027370030965000290304665000240307565000090309970000160310870000210312470000220314570000170316770000180318470000130320277300990321514693682008-03-19 2006 bl uuuu u00u1 u #d1 aSOUZA, R. A. aA cultura da soja no Brasilbdefinindo parâmetros para a avaliação de risco ambiental ao processo de fixação biológica do nitrogênio. c2006 ap. 181. aOrganizado por Odilon Ferreira Saraiva, Simone Ery Grosskopf. aO cultivo comercial de plantas transgênicas iniciou em 1996 e cresceu exponencialmente desde então, atingindo, em uma escala global, uma área estimada em 81 milhões de ha em 2004, 60% das quais ocupadas com a soja transgênica. No Brasil, em uma estimativa conservadora, foram cultivados 5 milhões de ha (6% do cultivo mundial) com soja transgênica e as projeções de adoção acelerada da tecnologia continuam. No caso da soja brasileira, uma preocupação adicional com os transgênicos é a de garantir a eficiência do processo de fixação biológica do nitrogênio atmosférico (N2), que é capaz de suprir todo o N necessário ao crescimento da planta, dispensando o uso de fertilizantes nitrogenados. Este trabalho teve, por objetivo, identificar e validar, em escala de cultivo comercial (Ensaio 1) e de áreas experimentais (Ensaio 2), um conjunto de parâmetros para a avaliação, a campo, de riscos à fixação biológica do N2 pelo uso de novas tecnologias com a cultura da soja, como por exemplo, cultivares transgênicas. As avaliações foram feitas em 11 municípios localizados em seis estados e no DF. Os parâmetros avaliados foram: número de células de rizóbios no solo; número - NN e massa de nódulos secos - MNS; identificação sorológica das estirpes ocupando os nódulos; massa da parte aérea seca - MPAS; N total na parte aérea- NTPA e o N proveniente da fixação do N2 sob a forma de ureídos - NTU. O número de células de rizóbios no solo e a ocupação dos nódulos pelas estirpes apresentaram variabilidade elevada e pouca contribuição à análise de risco ambiental. Em geral, a MNS apresentou menor variabilidade do que o NN. O N foi o nutriente com maior correlação com o crescimento das plantas, sendo estatisticamente distinto do P e do K. A fixação biológica do N2 contribuiu com 72% a 88% do NTPA e correlações positivas e altamente significativas foram observadas entre o NTPA e o NTU (r=0,94 e 1,00, p£0,001), nos Ensaios 1 e 2, respectivamente. Os parâmetros de MNS, em adição à MPAS, foram adequados para avaliar a fixação biológica do N2 em todos os locais, uma vez que correlações significativas (p£0,001) foram constatadas entre os parâmetros de MPAS e NTPA (r=0,88 e 0,96) e MPAS e NTU (r=0,81 e 0,97), nos Ensaios 1 e 2, respectivamente. No caso de áreas com teores variáveis de N no solo, ou que receberam fertilizantes nitrogenados, torna-se necessária a avaliação adicional dos parâmetros de NTPA e NTU. A aplicação desses parâmetros no Ensaio 2 indicou que, no primeiro ano, não houve efeito da transgenia para tolerância a um herbicida, ou da composição de dois herbicidas na fixação biológica do N2 com a cultura da soja. aFixação de Nitrogênio aPlanta Transgênica aSoja1 aHUNGRIA, M.1 aFRANCHINI, J. C.1 aCHUEIRE, L. M. O.1 aCAMPO, R. J.1 aMACIEL, C. D.1 aZAIA, D. tIn: CONGRESSO BRASILEIRO DE SOJA, 4., 2006, Londrina. Resumos... Londrina: Embrapa Soja, 2006.