03253naa a2200277 a 450000100080000000500110000800800410001910000180006024500790007826000090015730000120016650000660017852024380024465000150268265000240269765000140272165000180273565000090275365000090276265300180277170000190278970000270280870000230283570000180285877300990287614693602008-03-19 2006 bl uuuu u00u1 u #d1 aSFREDO, G. J. aEstimativa do nível crítico de manganês trocável, em solos do Paraná. c2006 ap. 177. aOrganizado por Odilon Ferreira Saraiva, Simone Ery Grosskopf. aA cultura da soja não tem apresentado resposta alguma à adubação com manganês (Mn), nas áreas tradicionais de cultivo. Uma das justificativas refere-se à elevada disponibilidade de Mn nos solos argilosos originados de rochas eruptivas básicas. No Estado do Paraná, o cultivo da soja expandiu-se para regiões com solos de textura média a arenosa, com teores de argila inferiores a 200 g.kg-1, CTC baixa e originalmente pobres em Mn. A elevação do Mn-trocável (Mn2+) nesses solos está associada à adubação em quantidades superiores ao exportado pela soja, à reaplicação anual de Mn e, também, associada como contaminante no calcário e no adubo fosfatado aplicados. Na interpretação da disponibilidade de manganês trocável nas análises de solo, o limite acima do qual o teor de Mn é considerado alto é 5 mg.dm-3 de Mn2+, valor muito baixo quando comparado aos teores normalmente encontrados na maioria dos solos do Paraná, que são originados de rochas com alto teor de Mn. Este trabalho teve como objetivo estabelecer níveis críticos de manganês trocável, para melhorar a recomendação desse micronutriente em solos do Paraná. Os experimentos foram iniciados em 1997 e executados durante sete anos, nos municípios de Ponta Grossa e Mamborê. As doses de sulfato de manganês, óxido de manganês e de um produto comercial (Soluman) aplicadas foram de zero, 15, 30, 60 e 90 kg.ha-1 de Mn, aplicadas a lanço, no primeiro ano. Durante esse período, a soja foi cultivada nos dois locais e foram coletadas amostras de solo, analisadas por dois métodos de extração. Os dados de análise de solo pelos dois métodos foram utilizados para a estimativa do nível crítico. Foram utilizados 420 pontos para o método Mehlich e 240 pontos para o DTPA, entre o teor de Mn2+ no solo e a produção relativa, em vários anos de pesquisa. Esses pontos foram reunidos em ordem crescente do teor de Mn2+, sendo estimado o nível crítico pelo método matemático de Cate & Nelson (1965 e 1971). Os valores estimados, acima dos quais não deve haver resposta à aplicação de Mn, foram de 30 e 5 mg.dm-3 de Mn2+ , para os Métodos Mehlich e DTPA, respectivamente. Portanto, as faixas de Mn no solo em mg.dm-3, para interpretação dos níveis do nutriente no solo ficam: para Mehlich-1, Baixo ,15, Médio de 15 a 30 e Alto >30, e para DTPA, Baixo <1,2; Médio de 1,2 a 5,0 e Alto >5,0, respectivamente. aAdubação aFertilidade do Solo aManganês aMicroelemento aSoja aSolo aTeor crítico1 aBORKERT, C. M.1 aOLIVEIRA JUNIOR, A. de1 aOLIVEIRA, F. A. de1 aCASTRO, C. de tIn: CONGRESSO BRASILEIRO DE SOJA, 4., 2006, Londrina. Resumos... Londrina: Embrapa Soja, 2006.