06327naa a2200205 a 450000100080000000500110000800800410001910000190006024500800007926000090015930000140016849000370018252056660021965000330588565000240591870000180594270000170596070000170597777301270599414681902006-05-22 2004 bl uuuu u00u1 u #d1 aBORKERT, C. M. aExtratores para zinco, cobre e manganês em Latossolo Vermelho distrófico. c2004 ap. 70-71. a(Embrapa Trigo. Documentos, 47). aOs micronutrientes, cuja influência na produtividade das culturas é reconhecida há tempo, recentemente passaram a ser utilizados com maior intensidade, em várias regiões do Brasil e para diversas culturas. As deficiências ou os excessos desses nutrientes no solo podem ser diagnosticados por diversos procedimentos. A análise química do solo é um instrumento de destaque e, através dela, pode-se identificar, com antecedência, condições desfavoráveis de solo e indicar as correções, para assegurar maior produtividade. Apesar de muitos laboratórios já realizarem análises de micronutrientes, uniformizar procedimentos analíticos para garantir a qualidade e a credibilidade nos resultados é uma necessidade indiscutível. este trabalho teve como objetivo avaliar e comparar a capacidade extrativa das soluções extratoras Mehlich-1, Mehlich-3 e DTPA, para avaliar a disponibilidade de zinco, cobre e manganês em um Latossolo Vermelho distrófico, bem como gerar informações que possam subsidiar o programa de padronização analítica de solos do Estado do Paraná. Os experimentos foram instalados em área de Latossolo Vermelho distrófico (LVd), textura arenosa (270 g/kg de argila, 30 g/kg de silte e 700 g/kg de areia), em blocos casualizados, em esquema fatorial 5 x 2 com quatro repetições, sendo os fatores, duas fontes (sulfato e óxido) e cinco doses de cada micronutriente. As doses foram; zinco (0; 5; 10; 15 e 20 kg/ha de Zn), cobre (0; 2,5; 5; 10 e 15 kg/ha de Cu) e manganês (0; 15; 30; 60 e 90 kg/ha de Mn), aplicados a lanço. Os micronutrientes foram determinados por ICP-AES. A análise dos micronutrientes nas amostras de solo, foram por três soluções extratoras: Mehlich-1 (HCI 0,05 mol/L + H2SO4 0,025 mol/L), Mehlich-3 (EDTA 0,001 mol/L + NH4F 0,015 mol/L + NH4NO3 0,25 mol/L + HNO3 0,013 mol/L + CH3COOH 0,2 mol/L) e DTPA-TEA (DTPA 0,005 mol/L + trietanolamina o,1 mol/L + CaCl2 0,01 mol/L a pH 7,3). Usando os extratores Mehlich-1 e Mehlich-3, a extração foi obtida mediante a transferência de 5 cm³, de solo a um erlenmeyer + adição de 50 ml da solução extratora e agitação por cinco minutos a 250 rpm, seguido de repouso por dezesseis horas. Usando a solução extratora DTPA, a extração obedeceu aos seguintes procedimentos: transferiram-se 10 cm³ de solo para erlenmeyer e adicionaram-se 20 ml da solução extratora, agitou-se por duas horas a 200 rpm e procedeu-se a filtragem imediata para obtenção do extrato. Nos extratos obtidos os micronutrientes foram quantificados por expectrofotometria de absorção atômica. Os resultados obtidos foram submetidos às análises de variância, regressão e correlação. Os dados relativos aos teores de zinco, cobre e manganês extraídos do solo com os diferentes extratores foram correlacionados com as quantidades desses nutrientes absorvidos pelas folhas de soja. Os coeficientes de correlação variaram independentemente da fonte e do micronutriente estudado. Um método de extração de micronutrientes, para ser eficiente, tem que apresentar elevada correlação entre os teores dos nutrientes presentes no solo e o conteúdo nas plantas. De acordo com esta premissa, qualquer dos extratores testados pode ser utilizado para avaliação dos nutrientes estudados, uma vez que todos os coeficientes de correlação foram altos e significativos. Entretanto, deve-se destacar que quando a fonte foi o sulfato, a melhor correlação para avaliação do zinco foi obtida com o extrator Mehlich-1, enquanto para cobre e manganês a maior correlação foi obtida com o Mehlich-3. Quando os micronutrientes foram aplicados na forma de óxido, a melhor correlação para zinco também foi obtida com o extrator Mehlich-1, porém, para cobre e manganês foi com extrator DTPA. Com relação à avaliação dos micronutrientes no solo, pode-se observar que para extração do zinco e manganês, o extrator Mehlich-1 apresenta maior capacidade extrativa e maior sensibilidade às variações de quantidade destes nutrientes aplicados ao solo, independentemente da fonte. No caso do cobre, o extrator Mehlich-3 tem maior capacidade extrativa e é mais sensível as variações de quantidade aplicadas ao solo quando a fonte foi sulfato. Entretanto, quando se utilizou a fonte óxido de cobre, O Mehlich-1 superou na capacidade extrativa o Mehlich-3. Considerando em conjunto a capacidade extrativa e as correlações com as quantidades absorvidas pelas plantas, para avaliação do zinco e manganês, há evidente superioridade do Mehlich-1, enquanto para cobre poderia ser utilizado tanto o Mehlich-3 como o Mehlich-1. O DTPA, apesar de apresentar coeficientes de correlação significativos foi menos sensível às variações de quantidades dos micronutrientes aplicados ao solo. No Brasil de forma geral, e no Estado do Paraná em particular, os laboratórios de análises química do solo já adotam na rotina a solução Mehlich-1, para extração de P e K no solo. A escolha deste extrator para avaliação dos micronutrientes (Zn, Cu, Mn) resulta em maior facilidade de padronização analítica, sem exigir adequação física nos laboratórios. Conclui-se que os extratores Mehlich-1, Mehlich-3 e DTPA são eficientes na avaliação de zinco, cobre e manganês disponíveis em amostras de solo. A solução extratora Mehlich-1 apresenta maior capacidade extrativa e maior sensibilidade às variações dos teores de zinco e manganês, mas também é eficiente na avaliação do cobre. Em razão da facilidade de adaptação à rotina dos laboratórios de análise de solo, a escolha do extrator Mehlich-1 é a alternativa mais indicada. aDisponibilidade de Nutriente aFertilidade do Solo1 aSFREDO, G. J.1 aORTIZ, F. R.1 aBRITO, O. R. tIn: REUNIÃO DE PESQUISA DE SOJA DA REGIÃO SUL, 32., 2004, Passo Fundo. Atas e resumos. Passo Fundo; Embrapa Trigo, 2004.