02489naa a2200157 a 450000100080000000500110000800800410001910000220006024501040008226000090018630000150019552019620021070000170217270000200218977301220220914659462003-12-16 2002 bl uuuu u00u1 u #d1 aLAZZAROTTO, J. J. aA racionalidade substantiva na prática administrativabestudo multicaso de agricultores familiares c2002 c1 CD-ROM. aNa prática administrativa das organizações podem estar presentes distintos tipos de racionalidade, que em muito estão vinculados às atividades fins. Entre estes tipos, dois merecem destaque especial: a racionalidade instrumental e a racionalidade substantiva. Enquanto na racionalidade instrumental, presente na maioria das organizações, a premissa básica que guia as atividades organizacionais é a busca de máximos retornos econômicos, na racionalidade substantiva as referidas atividades são estabelecidas com base em pressupostos com os quais se busca, principalmente, valorizar o ser humano como possuidor de uma grande capacidade intelectual e de objetivos que não são apenas econômicos. Diante disso, neste estudo buscou-se verificar se a racionalidade do tipo substantiva está presente na prática administrativa de propriedades rurais familiares. Assim, utilizando de uma pesquisa de cunho qualitativo, tendo a entrevista não-estruturada como técnica principal de investigação, foi efetuado um estudo multicaso junto a 24 produtores familiares do município de Pato Branco (PR). Com as informações coletadas, fez-se um estudo histórico para identificar os principais condicionantes que, ao longo do tempo, determinam o comportamento gerencial dos agricultores diante das mais variadas situações administrativas. Para tanto, adotou-se uma perspectiva processual, contextual e histórica. Dentre as considerações finais deste trabalho, constatou-se que a racionalidade administrativa de caráter substantivo é um atributo natural que predomina nas decisões e ações dos agricultores familiares. Isso porque eles, em vez de buscarem a maximização de resultados econômicos, procuram utilizar seus fatores de produção de modo a garantir, em primeiro lugar, melhores condições para a manutenção de suas famílias, ao mesmo tempo que continuam a preservar muitos dos seus antigos valores, tradições e experiências.1 aMELLO, H. C.1 aROESSING, A. C. tIn: CONGRESSO BRASILEIRO DE ECONOMIA E SOCIOLOGIA RURAL, 41., 2003, Juiz de Fora. [Anais]. Juiz de Fora: Sober, 2003.