04489nam a2200181 a 450000100080000000500110000800800410001910000200006024501340008026000160021430000100023050002150024052037820045565000190423765000180425665000140427465300190428814098042023-01-20 2006 bl uuuu m 00u1 u #d1 aSOUSA, S. M. de aComportamento sazonal de sete genótipos de coqueiro (Cocos nucifera L.) nas condições ecológicas de Mojú no Estado do Pará. a2006.c2006 a68 f. aDissertação (Mestrado em Agronomia) - Universidade Federal Rural da Amazônia, Belém, PA. Orientador: Benedito Gomes dos Santos Filho; Co-orientador: Moacyr Bernardino Dias Filho, Embrapa Amazônia Oriental. aEstima-se que no ano de 2004 o cultivo de coco no Brasil ocupou uma área de 300 mil hectares, visando a produção de coco verde para a produção de água e coco seco para a agroindústria. A produtividade média, de um modo geral, ainda é considerada baixa, mas, espera-se que a perspectiva de utilização de sementes híbridas de qualidade aliada à técnica de irrigação melhorem substancialmente a média nacional. A cocoicultura, que a princípio, teve o seu desenvolvimento ao longo do litoral Nordestino, ultimamente, em função do potencial de mercado mundial e a ampla possibilidade de utilização dos produtos derivados do coqueiro, têm estimulado o plantio de novas áreas com expansão para as regiões Sudeste, Centro Oeste e Norte. O desenvolvimento da cocoicultura na Amazônia tem no Estado do Pará, principalmente na zona fisiográfica Guajarina, onde está localizado o município de Moju, seu principal representante com uma participação de 90,5% de todo coco produzido nesta região, onde se destaca o grupo Sococo com 5.180 hectares o correspondente a 830.000 coqueiros plantados e produção média nos últimos dois anos de 80 milhões de frutos. Toda a plantação da fazenda Sococo é formada por coqueiros híbridos resultantes do cruzamento de coqueiro Gigante e coqueiro Anão. Dos híbridos plantados nesta fazenda têm a dominância o PB-121 com 73%. Apesar desta região reunir condições edafoclimáticas satisfatórias para o desenvolvimento desta cultura existem poucos estudos científicos sobre o comportamento de diferentes genótipos de coqueiro em relação a sazonalidade da região. Deste modo, o objetivo deste trabalho foi estudar o comportamento ecofisiológico de sete genótipos de coqueiro (Anão vermelho de Gramame (A VG), Anão amarelo de Gramame (AAG), Anão verde de Jiquí (AVJ) e quatro híbridos: Anão verde de Jiquí x Gigante Brasileiro do Rio Grande do Norte (AVJ x GBRN), Anão vermelho de Gramame x Gigante Brasileiro da Praia do forte (A VG x GPF), Anão amarelo de Gramame x Gigante do Oeste africano (AAG x GOA) e Anão verde de Jiquí x Gigante do Oeste Africano (A VJ x GOA) nos periodos: chuvoso (janeiro a junho de 2005) e seco (julho a dezembro de 2005). O experimento foi conduzido na Fazenda Sococo no município de Moju, Pará, Brasil com coordenadas geográfica de 2°07'00" de latitude Sul e 48°40'10" de longitude Oeste de Greenwich. O delineamento experimental utilizado foi o de blocos ao acaso, com sete genótipos de coqueiro, constituindo os tratamentos, em três repetições. Foram determinadas as seguintes variáveis: taxa fotossintética (A), condutância estomática (~) e transpiração (E) e suas respostas nos parâmetros de: Conteúdo Relativo de Água (eRA), Área Foliar Específica (AFE), Eficiência do Uso da Água (EUA), Intervalo de Abertura de Inflorescências (IAI), número de flores femininas na abertura da inflorescência nO 10 (NFF), Percentual de Fecundação (PF), frutos formados no cacho 14 (FF) e peso de albúmem fresco (PAF). Os resultados obtidos neste trabalho mostraram que o período seco reduziu A, g, e E de todos os genótipos avaliados quando comparados com o período chuvoso, no entanto, esta redução não afetou significativamente os parâmetros estudados. O Conteúdo Relativo de Água (CRA) dos sete genótipos foi maior no período seco, contrariando o esperado, em função de neste período ter havido uma maior resistência estomática induzindo à manutenção da turgescência para evitar a perda de água por evaporação. Os genótipos estudados diferiram quanto à tolerância às condições de período seco: AAG; AVJ e AVJ x GBRN foram os mais tolerantes, enquanto A VG; A VGxGPF; AAGxGOA e A VJxGOA foram os mais sensíveis. aCocos Nucifera aFotossíntese aGenótipo aAgroindústria