03167nam a2200169 a 450000100080000000500110000800800410001910000230006024500870008326000160017030000150018650001390020152026010034065000120294165000250295365000190297814091032018-04-10 2003 bl uuuu m 00u1 u #d1 aOLIVEIRA, R. B. de aIntoxicação experimental por Arrabidaca bilabiata em búfalos (Bubalus bubalis). a2003.c2003 a40 f.cil. aDissertação (Mestrado em Ciência Animal) - Universidade Federal do Pará, Belém, PA. Orientador: Prof. Dr. José Diomedes B. Neto. aO presente estudo foi realizado para averiguar a sensibilidade do búfalo à intoxicação por A. bilabiata, a segunda planta tóxica mais importante para bovinos da região amazônica, através da administração por via oral da planta em doses de 1 a 6 g/kg a 10 búfalos. Verificou-se que tanto as folhas maduras como jovens causaram quadro de intoxicação, caracterizado por "morte súbita" em três búfalos, semelhante ao que se observa em bovinos. Como nos experimentos realizados em bovinos, não se conseguiu demonstrar com nitidez a influencia da movimentação no desencadeamento de sintomas graves e morte dos animais, aspecto mencionado nos históricos na ocorrência da intoxicação desta planta em condições naturais em bovinos. A dose tóxica para búfalos das folhas maduras de A . bilabiata foi 6g/kg, das folhas novas 3 g/kg. Sintomas graves de intoxicação foram observados entre 3 h 15 min. e 13 h 52 min. após o começo da administração da planta. Em dois animais estes terminaram com a morte do animal após evolução de 24 em um, e de 40 min. no outro. Em um terceiro animal após 6 min. de manifestação de sintomas graves estes desapareceram; e após outras 10 horas o animal apresentou novamente sintomas graves e morreu em 7 min. Os dois primeiros animais mencionados nunca foram movimentados. O terceiro animal mostrou sintomas graves após curtos períodos de movimentação. Antes dos sintomas graves os dois primeiros animais apresentaram sintomas leves sob forma de se deitar freqüentemente e andar lerdo. Os sintomas graves consistiram em o animal subitamente assumir o decúbito lateral, fazer movimentos desordenados na tentativa de se levantar, movimentos de pedal agem intermitentes, tremores musculares ocasionais e respiração ofegante. Os únicos achados de necropsia foram acentuados edema e enfisema pulmonar no búfalo que mais rapidamente apresentou sintomas de intoxicação após a administração da planta e em que a evolução deste foi a mais curta. A histopatologia comprovou alterações causadas pela ingestão de folhas novas, em apenas um dos dois animais que morreram, as quais se limitaram ao pulmão, com áreas de enfisema alveolar . No búfalo que recebeu folhas maduras verificou-se necrose incipiente das células epiteliais (núcleos com cromatina condensada e citoplasma mais eosinófilo) de alguns túbulos uriníferos no córtex. No miocárdio presença de microfocos de fibras musculares com degeneração hialina. Havia, ainda, no fígado, necrose incipiente de alguns hepatócitos com localização centrolobular . aBúfalo aIntoxicação Animal aPlanta Tóxica