02754nam a2200217 a 450000100080000000500110000800800410001910000260006024501350008626000160022130000150023750001490025252020330040165000140243465000180244865000130246665000100247965000190248965000170250865300110252514087362018-04-10 2005 bl uuuu m 00u1 u #d1 aOLIVEIRA, S. A. L. de aPesquisa de helmintos em musculatura e serosa abdominal de peixes de importância comercial capturados no litoral norte do Brasil. a2005.c2005 a70 f.cil. aDissertação (Mestrado em Ciência Animal) - Universidade Federal do Pará, Belém, PA. Orientador: Prof. Dr. Raimundo Aderson Lobão de Souza. aCom o objetivo de pesquisar a presença de helmintos, suas frequências e intensidades de infecções, na musculatura e serosa abdominal parietal de peixes de importância comercial beneficiados em Belém-PA, foram examinados 175 exemplares de quatro espécies de peixes capturados no litoral norte do Brasil, sendo três espécies marinhas da família Sciaenidae - a pescada amarela (Cynoscion acoupa), a pescada-cambuçú (Cynoscion virescens) e a pescadinha-gó ou pescada-foguete (Macrodon anylodon); e um siluriforme estuarino da família Ariidae - a uritinga (Arius proops). Os peixes foram mensurados quanto ao seu comprimento corporal padrão, analisou-se a musculatura e a serosa abdominal em mesa de inspeção "candling table" após o filetamento das amostras. Foi encontrado apenas parasitismo por larvas plerocercóides de cestóides da Ordem Trypanorhyncha. Os blastocistos recuperados foram observados quanto a sua morfologia e tamanho, sendo o mesmo realizado com os escólices após a sua liberação. Todas as espécies de peixes analisadas apresentavam indivíduos parasitados, sendo 16% em M. ancylodon, 77,78% em A. proops, 79,17% em C. virescentes e 82% em C. acoupa, correspondendo uma frequência parasitária geral de 61,71% (108 exemplares) e uma intensidade média de infecção de aproximadamente seis larvas por peixe. As freqüências de infecção apresentadas pelas espécies de cestóides foram as seguintes: Callitetrarhynchus gracilis (52,57%), Pterobothrium heteracanthum (13,71%), Poecilancistrium caryophyllum (12%) e Pterobothrium crassicolle (3,43%). Entre os peixes parasitados, 85,19% apresentavam parasitismo na região abdominal (serosa e musculatura abdominal) e 81,48% parasitismo muscular (musculatura abdominal e corporal). A espécie P. heteracanthum preferencialmente parasitou a região abdominal dos peixes e a espécie P. caryophyllum a musculatura. Verificou-se associação significativa (P < 0,01) entre as espécies de peixes analisadas e a frequência de parasitismo. aCestóide aHelmintologia aParasito aPeixe aTrypanorhyncha aVeterinária aBrasil