02950nam a2200181 a 450000100080000000500110000800800410001910000180006024500810007826000160015930000150017550002020019052023040039265000250269665000170272165000130273870000170275113876282018-04-10 2006 bl uuuu m 00u1 u #d1 aPILONETTO, G. aPerspectivas sócio-econômicas da floricultura para a agricultura familiar. a2006.c2006 a84 f.cil. aMonografia (Especialização em Floricultura como Empreendimento) - Centro de Ciências Naturais e Tecnologia, Universidade do Estado do Pará, Belém, PA. Orientador: Prof. Dr. Mário Miguel Amin. aEsta pesquisa consistiu em apresentar um estudo sobre a produção de flores no estado do Pará, especificamente na mesoregião metropolitana de Belém e Castanhal, no período de setembro de 2005 a janeiro de 2006. C objetivo geral deste trabalho foi identificar quais as possibilidades da floricultura, dentro do contexto da agricultura familiar, servir como alternativa de uma nova frente de trabalho, geradora de emprego e renda, contribuindo para melhoria nas condições de vida dos agricultores familiares e reduzindo o êxodo rural. Este estudo também procurou, através da pesquisa bibliográfica e de campo, na qual foram entrevistados vinte produtores das diversas regiões produtoras, divulgar informações relevantes sobre o setor de floricultura, tais como: produção, perfil dos produtores, mercado e importância da atividade na composição da renda familiar. Além de buscar conhecer a importância da agricultura familiar no Brasil, no que diz respeito a mão-de-obra empregada, renda gerada e área ocupada, especificamente com relação à floricultura e também sobre a estrutura do mercado de flores a nível internacional, nacional e regional. Como resultado desta pesquisa, concluiu-se que a floricultura é uma atividade com grande potencial para a agricultura familiar, ainda que, não tenha sido constatada neste trabalho, uma de suas características básicas, na qual a mão-de-obra familiar é superior à contratada. Trinta e cinco por cento dos empregos gerados são familiares, os outros sessenta e cinco por cento são de terceiros. Além do que, a renda gerada ainda é muito baixa, noventa por cento dos agricultores tem rendimentos até três salários mínimos. Este resultado, segundo a pesquisa demonstrou, decorre de pontos de estrangulamento em toda a cadeia produtiva de flores, tais como: falta de mercado, padronização dos produtos, logística, assistência técnica, financiamento da produção e organização dos produtores. No entanto, o potencial da floricultura deve ser considerado, não somente pelos seus benefícios sócio-econômicos, capazes de gerarem emprego e renda, mas também pelo fator ambiental, no que diz respeito ao aproveitamento e recuperação de áreas degradadas, consideradas impróprias para a agricultura tradicional. aAgricultura Familiar aFloricultura aProdutor1 aMATOS, L. F.