05725nam a2200277 a 450000100080000000500110000800800410001910000210006024500910008126000280017230000300020050000080023052050620023865000110530065000110531165000180532265000110534065000150535165000120536665000140537865000100539265000090540265300100541165300090542165300170543013707812024-01-19 1995 bl uuuu m 00u1 u #d1 aLUZ, P. H. de C. aEfeitos de modos de aplicacao e incorporacao de calcario e gesso em pomares de citros. aPiracicaba: ESALQc1995 a156p.cTese de doutorado. aDES aA calagem em pomares de citros esta se tornando uma pratica necessaria, uma vez que a acidez dos solos, sobre os quais se ecncontram, e um problema marcante. Desta forma, a presente pesquisa foi conduzida em um Podzolico vermelho amarelo distrofico, em Monte Azul Paulista SP, com a laranjeira Pera do Rio (Citrus sinnensis L. Osbeck) sobre limoeiro Cravo (Citrus limonia L. Osbeck), com o objetivo de avaliar os efeitos e modos de aplicacao e incorporacao de calcario e gesso, sobre os atributos quimicos do solo, de planta bem como da aplicacao. O delineamento experimental empregado foi o de blocos ao acaso, com 4 repeticoes, sendo os tratamentos em esquema fatorial 3x2x2, testando-se os modos de aplicacao de calcario a lanco e em faixa, com e sem incorporacao e com e sem gesso. A parcela experimental constou de 3 linhas de 6 plantas, sendo considerada como uteis as 4 plantas da linha central, guardando-se uma planta no inicio e outra no final como bordadura, sendo o espacamento dos citros 8,0m entrelinhas e 4,0m entre plantas na linha. O tamanho da parcela foi consequencia do fato da aplicacao e incorporacao dos corretivos serem mecanizadas. A aplicacao dos tratamentos ocorreu em setembro de 1991, estando o pomar com 4 anos, sendo colhidas as 3 safras seguintes (1992, 1993 e 1994), tanto para epoca normal bem como para a tempora, alem de serem feitas amostragens de solo em dois locais e tres profundidades, e coletas de folha em marco de 1992 e abril de 1993. Os modos de aplicacao testados interferiram no perfil transversal de aplicacao, tanto no aspecto quantitativo, atraves das doses aplicadas, bem como nos qualitativos, afetando a simetria de aplicacao e implicando na segregacao. O modo em faixa, atingiu a dosagem esperada na faixa, nao deixando de distribuir o calcario no centro da entrelinha, porem em doses menores, por outro lado, o a lanco, concentrou o calcario na entrelinha, ficando a faixa da projecao da copa com taxa de aplicacao abaixo da desejada. A segregacao foi maior para a aplicacao a lanco, refletindo-se no valor do Poder Relativo de Neutralizacao Total - PRNT, conduzindo a potenciais diferenciados de reacao do calcario no solo, na largura trabalho adotada. Os modos de aplicacao provocaram efeitos significativos sobre os atributos quimicos do solo, para as variaveis relacionadas a calagem. Os teores de Ca diferiram entre locais, na aplicacao em faixa, sendo superior na copa em comparacao a entrelinha, o que nao foi observado para o modo a lanco. A gessagem promoveu aumentos nos teores medios de Ca, nas duas epocas, promovendo a movimentacao deste em profundidade na segunda epoca. O Mg apresentou comportamento semelhante ao do Ca. De uma maneira geral, ocorreu reducao nos valores de Ca e Mg, entre as epocas, principalmente na posicao da copa, evidenciando a acidificacao que ocorre devido a adubacao, o que foi confirmado pelos dados do pHCaC1. Essas alteracoes refletiram na saturacao por bases V(%), sendo portanto afetada pelos modos de aplicacao, atingindo para a camada de 0-20cm na primeira epoca valor de cerca de 60%, tendo os valores reduzidos na segunda amostragem. Notou-se efeito favoravel da calagem sobre a retencao de K no solo. A CTC teve seu valor aumentado, nas duas epocas, devido a calagem, e entre locais, foi maior na copa que na entrelinha. A gessagem elevou significativamente os teores de SO4, bem como promoveu um gradiente crescente com a profundidade, enquanto que a incorporacao levou a reducao do mesmo. Para o A1 a gessagem nao manifestou efeito na primeira epoca, porem conduziu a reducao nos seus teores na segunda, ao contrario da incorporacao cujo efeito significativo, no sentido de diminuir os teores foi na primeira epoca. Para local, na primeira epoca nao houve distincao entre copa e entrelinha, no entanto, na segunda os teores foram superiores na copa, posicao mais sujeita a acidificacao devido as adubacaoes. O modo de aplicacao a lanco levou a maior reducao do A1 na entrelinha, enquanto que o em faixa o fez na copa. A saturacao por A1 teve o mesmo comportamento do A1. O estado nutricional da laranjeira Pera do Rio foi afetado pelos fatores testados, de forma tal que a gessagem promoveu acrescimos nos teores foliares de Ca e reducao para o Mg, na primeira epoca, refletindo na relacao Ca/Mg elevando-a nas duas epocas, bem como na Ca/K somente na ultima. Para o S observou-se tendencias de acrescimos na segunda epoca. A incorporacao refletiu na relacao Ca/K no sentido de eleva-la. Embora os tratamentos tivessem provocado efeitos sobre os atributos quimicos de solo, com reflexos no estado nutricional da planta, nao se detectaram efeitos deste sobre a producao. Por outro lado, a incorporacao proporcionou alteracoes nos aspectos fisicos dos frutos, atraves da reducao do diametro e comprimento, que levaram ao menor peso por fruto, sem no entanto afetar a produtividade, alem disso provocou uma queda na relacao Brix/acidez (ratio), fato ocorrido somente na primeira safra. Tal comportamento sugere que se deva evitar o uso de tal pratica. aCitrus aliming aphosphogypsum aAcidez aAdubação aCalagem aCalcário aGesso aSolo aCitro aLime aSoil acidity