02389naa a2200181 a 450000100080000000500110000800800410001910000190006024501800007926000090025952017170026865000260198565000160201165300320202765300290205970000210208877300980210910035002005-07-29 2004 bl uuuu u00u1 u #d1 aMATZENAUER, R. aDisponibilidade hídrica para a cultura da soja em anos de El Niño, La Niña e neutros, nas regiões climáticas do planalto médio e depressão central do Rio Grande do Sul. c2004 aAvaliaram-se as condições de disponibilidade hídrica para a cultura da soja em diversas épocas de semeadura, em anos de ocorrência dos fenômenos El Niño e La Niña, e em anos neutros, em duas regiões climáticas do Estado do Rio Grande do Sul. Foi realizado balanço hídrico decendial para a determinação da evapotranspiração máxima (ETm), utilizando coeficientes de cultura, da evapotranspiração real (ETr) e da deficiência hídrica, para as localidades de Passo Fundo (28° 15' S; 52° 24' W; 709m de altitude), Cruz Alta (28° 38' S, 53° 36" W, 473m de altitude) - na região do Planalto Médio - Taquari (29° 48' S; 51° 49' W, 76m de altitude) e Santa Maria (29° 41' S, 53° 48' W, 153m de altitude) na região da Depressão Central. Os valores mais elevados de ETm e ETr foram verificados na região do Planalto Médio, na localidade de Passo Fundo, sendo os menores valores observados em Santa Maria, na Depressão Central. Como era esperado, as deficiências hídricas médias no ciclo completo da cultura, foram maiores em anos de la Niña, comparadas com anos de El Niño. No entanto, isto ocorreu nas três épocas de semeadura, somente na região da Depressão Central. O resultado mais surpreendente é que, na maioria dos casos analisados, as deficiências hidrícas médias no ciclo completo da soja foram maiores em anos neutros do que em anos de La Niña. Isto demonstra que ocorrem fortes estiagens não somente em eventos de La Niña, mas também em anos neutros e que, em alguns destes anos, os efeitos são mais severos. Os resultados mostram que, na maioria dos anos, ocorrem condições hídricas limitantes para a cultura da soja nas regiões avaliadas neste trabalho. aDeficiência Hídrica aGlycine Max aEvapotranspiração máxima aEvapotranspiração real1 aANJOS, C. S. dos tRevista Brasileira de Agrometeorologia, Santa Mariagv. 12, n. 2, p. 315-322, jul./dez. 2004.