03481nam a2200193 a 450000100080000000500110000800800410001910000200006024501280008026000220020830000100023050000190024052029480025965000200320765000160322765000210324365300130326465300100327713342262002-11-22 1988 bl uuuu m 00u1 u #d1 aGOMES, M. A. F. aIntemperismo de anfibolitos e sua contribuicao a genese de solos de duas provincias metamorficas do Estado de Minas Gerais. aVicosa: UFVc1988 a138p. aTese Mestrado. aO objetivo deste trabalho foi o de avaliar os produtos resultantes ?da alteracao de anfibolitos e verificar suas relacoes com os solos adjacentes das regioes estudadas. Para isso, foram selecionadas duas areas com anfibolitos, estruturalmente diferenciados, encaixados, em parte, em rochas distintas, e intemperizados sob climas semelha tes e microclimas ligeiramente distintos, pelo menos atualmente. Essas regioes, por convencao, entram, neste trabalho, com Provincias I e II. Em cada uma delas, foram escolhidos cinco pontos, de onde foram coletadas amostras de rochas e de seus produtos de alteracao, denominados de saprolitos e solo. Os materiais, coletados em cada ponto amostrado, foram submetidos as analises fisicas, quimicas e mineralogicas. As analises fisicas, envolveram textura, estrutura, consistencia, densidade, porosidade e cor. As analises quimicas incluiram pH de abrasao, CTC, e analise quimica total. As analises mineralogicas restringiram-se a microscopia petrografica, lupa binocular e difracao de raios X. Os resultados, do ponto de vista fisico/morfologico, mostraram que os materiais alterados caracterizaram-se pelo predominio de fracoes finas, presenca de estruturacao desenvolvida e boa porosidade total. Sob o aspecto quimico, os valores de varios oxidos totais mostraram que as perdas foram maiores para si e bases com a progressao do intemperismo. Os dados de pH reforcam a proposicao de ambiente oxidante, mostrando valores decrescentes nos materiais mais alterados, com comportamento analogo para as duas regioes em estudo, mas com valores ligeiramente menores para os materiais da Provincia II. Por outro lado, os valores de CTC refletem tambem a existencia de condicoes ambientais favoraveis a alteracao acelerada, pelo fato de se apresentarem, progressivamente, menores naqueles materiais mais alterados, com predominio de minerais do tipo l:1 ou semelhantes. As analises, sob o aspecto mineralogico, mostraram que os anfibolitos, com feicao ignea dominante (textura ofitica), apresentam quantidades substanciais de anfibolios, plagioclasios, titanita e ainda a magnetita, a qual exibe um potencial expressivo de elementos-tracos. Este mineral, por ser moderadamente resistente ao intemperismo, incorpora-se ao solo, liberando esses elementos. No aspecto de evolucao mineralogica, tais anfibolitos mostram um processo de decomposicao mais lento, que favorece o estabelecimento de uma sequencia que vai desde os minerais do grupo 2:1 aos oxidos. Os anfibolitos de feicao metamorfica, alem de nao possuirem a magnetita, nao apresentam evolucao mineralogica normal, passando, muitas vezes, diretamente de um mineral interestratificado e/ou 2:2 para um mineral do grupo 1:1. Os aspectos mineralogicos mencionados sao resultantes da influencia da estrutura da rocha anfibolitica e de sua encaixante, da espessura do manto de cobertura e ainda do clima, atraves de microclimas distintos para as duas Provincias. aFísica do Solo aMineralogia aQuímica do Solo aFormacao aSolos