03920naa a2200385 a 450000100080000000500110000800800410001910000210006024500940008126000090017530000140018450000110019852029070020965000130311665000110312965000130314065000150315365000250316865000120319365000110320565000130321665000090322965300110323865300110324965300230326065300180328365300150330165300120331665300190332865300250334765300180337265300100339065300240340077301100342413260712007-09-05 2006 bl uuuu u00u1 u #d1 aMACEDO, M. C. M. aApectos edáficos relacionados com a produção de Brachiaria brizantha cultivar Marandu. c2006 ap. 35-65. aCNPGC. aAs espécies do gênero Brachiaria passaram a ter uma grande importância para a pecuária brasileira a partir da década de 1970, por ocuparem grandes extensões territoriais, sobretudo na região dos Cerrados. Essa expansão foi seguida pela ocupação da pecuária na região Amazônica. Estima-se que o Brasil tenha mais de 120 milhões de hectares de pastagens cultivadas, e que mais de 85% da área seja ocupada por braquiárias. Em sua primeira fase, até os idos de 1990, a maior parte das áreas era ocupada por Brachiaria decumbens cv. Basilisk, e hoje, a Brachiaria brizantha cv. Marandu ocupa o lugar de destaque entre as espécies do gênero Brachiaria. Na região amazônica o capim-marandu ocupa mais de 80% da área plantada com pastagens cultivadas. Esse capim foi lançado pela Embrapa em 1983, como alternativa de diversificação, principalmente por sua alta resistência à cigarrinha-das-pastagens, melhor valor nutritivo e maior desempenho animal em relação a B. decumbens. Destaque deve ser dado às braquiárias pelo alto grau de adaptação edáfica, principalmente quanto à fertilidade do solo. Estas apresentam elevada tolerância à acidez, à toxidez do AI e do Mn, e baixos níveis de fósforo no solo, características essas inerentes tanto ao solos dos Cerrados, como aos da região amazônica. Pela ordem de adaptação a Brachiaria humidícola e a B. decumbens são descritas como as mais tolerantes, tanto à acidez quanto à baixa fertilidade do solo, quando comparadas a Brachiaria brizantha cv. Marandu. As recomendações de correção da acidez conferem uma faixa de melhor desempenho para essa espécies no intervalo de 40% a 45% de saturação por bases no solo. Níveis críticos de fósforo (P) no extrator Mehlich-1 têm sido relatados como na faixa de 4 a15 mg/dm são considerados críticos para o estabelecimento dessa forrageira. Posteriormente à implantação na fase de manutenção o capim-marandu é também mais exigente, quando comparado a B. decumbens ou a B. humidícola. Outra característica importante ligada ao fator edáfico é sua baixa adaptação às condições de estresse hídrico, principalmente ao excesso de água no solo, sob condições de alagamento temporário ou permanente, os quais prejudicam suas funções fisiológicas e produtivas. Segundo a literatura, condições de encharcamento são mais prejudiciais que as de déficit hídrico. Destaca-se também a característica do seu sistema radicular, que normalmente é maior que o da maioria das outras forrageira, tanto em massa quanto em volume. Tal característica confere ao sistema radicular , que normalmente é maior que o da maioria das outras forrageiras, tanto em massa quanto em volume. Tal característica confere ao sistema radicular uma grande capacidade de agregação do solo e de potencial agente de introdução de carbono no solo. aAmazonia aBrazil apastures aAdubação aBrachiaria Brizantha aCerrado aManejo aPastagem aSolo aAmazon aBrasil aBrazilian savannas aFertilization aManagement aMarandu aNorthen Region aRegião Centro-Oeste aRegião Norte aSoils aWest central Region tIn: BARBOSA, R. A. (Ed.). Morte de pastos de brachiárias. Campo Grande, MS: Embrapa Gado de Corte, 2006.