02948naa a2200241 a 450000100080000000500110000800800410001910000180006024501550007826000090023330000140024252022060025665000120246265000180247465000090249265300110250165300120251265300160252470000160254070000150255670000190257177301160259013126252007-02-15 2005 bl uuuu u00u1 u #d1 aCURCIO, G. R. aA cobertura arbórea nas planícies do Rio Iguaçu entre Curitiba e União da Vitória (PR) e a relação com feições geomórficas e tipos de solos. c2005 c1 CD-ROM. aA cobertura arbórea nas planícies do rio Iguaçu, entre Curitiba e União da Vitória, está presente na forma de duas unidades fitofisionômicas ? floresta e formação pioneira. Estas unidades resultam de interações dinâmicas específicas entre tempo, feições geomórficas e tipos de solos. A formação pioneira, tipicamente de superfícies de agradação, está subdividida em duas subunidades - frontes primária e secundária. A primeira é constituída somente por Salix humboldtiana e ocorre em barras de meandros atuais, levemente alçadas, com solos de características semi-hidromórficas, de textura dominantemente média. A fronte secundária é constituída mormente por Sebastiania commersoniana, sobre barras de meandros subatuais, reafeiçoadas ou não, em solos hidromórficos de textura argilosa e média. É digno de registro que ambas as frontes não são encontradas em interbarras, sujeitas a saturação hídrica plena de caráter permanente. Estas duas frontes, em última análise, legitimam os processos de deposição e avanço das curvas, coerentes a hidrodinâmica fluvial de canais meandrantes e sinuosos. Complementarmente, a floresta é encontrada em superfícies de degradação e de agradação. No primeiro caso, está situada tanto em diques marginais, como em planícies alçadas, constituídos por solos de textura variável, hidromórficos ou não, característica esta que determina mudanças significativas nos descritores fitossociológicos da floresta. Em superfícies de agradação a floresta somente é encontrada em paleobarras de meandros alçadas, constituídas por solos semi-hidromórficos de textura arenosa e média. O alçamento, assim como as texturas dos solos, resultam em regimes hídricos que permitem a diversidade de flora e, conseqüentemente, a presença de florestas fluviais. Também merece destaque que em superfícies de degradação com alçamento muito elevado ? 4 a 6 metros, constituídas por solos não hidromórficos, a florística é praticamente a mesma das florestas de encostas. Portanto, paleobarras alçadas assim como superfícies de degradação constituem pontos de nucleação da floresta em planície fluvial. aÁrvore aGeomorfologia aSolo aBrasil aParaná aRio Iguaçu1 aGALVÃO, F.1 aBONNET, A.1 aBARDDAL, M. L. tIn: CONGRESSO NACIONAL DE BOTÂNICA, 56., 2005, Curitiba. Resumos. [S.l.]: Sociedade Botânica do Brasil, 2005.