02983naa a2200253 a 450000100080000000500110000800800410001910000190006024501580007926000090023730000140024652021550026065000120241565300240242765300210245165300210247265300220249370000160251570000210253170000200255270000210257270000200259377301160261313125602007-02-12 2005 bl uuuu u00u1 u #d1 aBOTOSSO, P. C. aTendências de adaptação ecológica na anatomia da madeira de algumas espécies arbóreas das Florestas Ombrófilas Densa e Mista do Estado do Paraná. c2005 c1 CD-ROM. aEste trabalho foi concebido com o objetivo de estabelecer relações entre características anatômicas da madeira de algumas espécies arbóreas e tendências de adaptação ecológica. Para isso, foram coletadas amostras não-destrutivas de madeira de Ilex theezans, I. dumosa, Calophyllum brasiliense, Tapirira guianensis, Weinmannia humilis, W. paulliniifolia, Tabebuia cassinoides, entre outras, em diferentes condições ambientais, e preparadas para observações macro e microscópicas, em especial, àquelas relacionadas aos anéis de crescimento e às características qualitativas e quantitativas dos elementos de vaso. As amostras foram obtidas em um gradiente altitudinal de 20 até 1500 metros, em remanescentes de Floresta Ombrófila Densa das Terras Baixas, em Paranaguá e em Matinhos, de Floresta Ombrófila Densa Altomontana, em Quatro Barras, e em Floresta Ombrófila Mista Montana, em Piraquara. Nesta última, coletou-se o material em áreas de Cambissolo, enquanto que na planície litorânea, amostrou-se indivíduos estabelecidos em Organossolo (hidromórfico) e em Espodossolo, em diferentes condições hídricas (hidromórfico, semi-hidromórfico e não-hidromórfico). No ambiente altomontano a coleta restringiu-se a Organossolo de drenagem livre. A presença de anéis de crescimento foi associada aos ambientes com maior sazonalidade em termos de temperatura, umidade e disponibilidade hídrica. Embora algumas exceções tenham sido observadas, os resultados demonstram que os elementos de vaso tendem a ser menores e com maior freqüência em altitudes mais elevadas e em ambientes afetados por elevada sazonalidade térmica. A estrutura da madeira das espécies da Floresta Ombrófila Densa das Terras Baixas parece ser, ao menos, tão bem adaptada ao transporte eficiente de água quanto à segurança em sua conducão. Os resultados são compatíveis com algumas tendências ecológicas consideradas estabelecidas e prognosticáveis de acordo com dados da literatura para outras floras e/ou táxons, sendo relevantes à interpretação funcional e capacidade adaptativa da espécie às condições de crescimento. aMadeira aAnatomia ecológica aCaracterização aElemento de vaso aEspécie arbórea1 aGALVÃO, F.1 aKUNIYOSHI, Y. S.1 aRODERJAN, C. V.1 aMATTOS, P. P. de1 aTEIXEIRA, L. L. tIn: CONGRESSO NACIONAL DE BOTÂNICA, 56., 2005, Curitiba. Resumos. [S.l.]: Sociedade Botânica do Brasil, 2005.