04797naa a2200205 a 450000100080000000500110000800800410001910000230006024501170008326000090020050000140020952041230022365000170434665300270436365300210439070000160441170000170442770000240444477301230446813121132006-08-08 2005 bl uuuu u00u1 u #d1 aFARIA, A. B. de C. aEstratégias no manejo de resistência a inseticidas para o Pulgão-do-Pinus (Cinara sp.- HemipterabAphididae). c2005 a1 CD-ROM. aEste trabalho teve como objetivo avaliar o efeito de formulações comerciais das moléculas Imidacloprid, Deltamethrina, Clorpirifós e Carbaryl sobre o Pulgão-do-Pinus (Cínara sp.), no intuito de fornecer subsídios para o controle químico e o manejo de resistência destes insetos. Para o teste com a formulação de Imidacloprid, que é uma molécula essencialmente sistêmica, foram utilizadas mudas de tubetes de Pinus taeda L. em um delineamento inteiramente casualisado, composto pelo grupo testemunha e três concentrações de Imidacloprid (0,027g, 0,054 g e 0,108 g de produto comercial p/100 ml de água). Para cada tratamento foram utilizadas 20 mudas de tubete previamente infestadas com o Pulgão-do-Pinus, totalizando 80 mudas. Para a infestação das mudas, estas foram separadas em uma bandeja, onde se introduziram pulgões, que se eslocavam naturalmente para as plantas. Depois de uma semana fez-se a triagem e seleção destas, onde foram escolhidas as que apresentavam entre 15 e 17 pulgões (pré-avaliação). Assim, após a infestação das mudas, foram aplicadas 15 ml de calda/muda e estas foram então avaliadas a cada 5 dias, durante 80 dias, periodicamente as mudas foram reinfestadas com novos pulgões. Para as outras moléculas que são de contato (exceção para molécula Carbaryl, que age por contato, porém, agindo sistêmicamente com maior eficiência), alterou-se a metodologia de aplicação e o delineamento estatístico utilizado. Utilizou-se o delineamento inteiramente casualisado com nove tratamentos, representados pelos três ingredientes ativos em três concentrações para cada um (0,1 ml, 02 ml e 0,4 ml de produto comercial p/100 ml de agua). Por tratamento foram adotadas 25 repetições, o preparo destas se deu pela inserção aleatória de pulgões em placas de Petri forradas previamente com papel ?filtro?, de forma que se selecionavam placas contendo entre dez e vinte pulgões, o que caracterizou a pré-avaliação. Em seguida, os produtos foram aplicados com pulverizador manual em câmara de fluxo contínuo, em seguida foram realizadas avaliações a cada 10 minutos, durante uma hora. Os resultados demonstraram a persistência de Imidacloprid nas mudas durante o período de avaliações, pois durante 80 dias não houve estabelecimento de colônias nas mudas tratadas, enquanto na testemunha os insetos conseguiram se estabelecer e aumentaram em número, também constatou-se que não houve diferença significativa entre as concentrações testadas, comprovando a eficiência deste princípio ativo. Os resultados com inseticidas de contato, indicaram eficiência de 100% para todas as doses das moléculas Deltamethrina e Clorpirifos, não havendo diferenças significativas entre as moléculas e entre as doses testadas. Em relação a molécula Carbaryl, esta diferiu significativamente das demais, tendo eficiência bem inferior, fato que comprova que esta molécula deve ser usada para controle sistêmico tendo na sua ação de contato uma baixa eficiência. Assim, concluiu-se que a molécula Imidacloprid é eficiente para o controle do Pulgão-do-Pinus, protegendo as mudas durante todo o período que duraram as avaliações (80 dias). Em relação as formulações de contato testadas, concluiu-se que a molécula Carbaryl, não deve ser utilizada para fins curativos e emergenciais, sendo que sua ação sistêmica precisa ser avaliada em trabalho especifico para este fim, as moléculas Delatametrina e Clorpirifós, são eficientes e podem ser utilizadas em casos emergências. Em relação ao manejo de resistência, concluiu-se que a molécula Imidacloprid é a única indicada para este fim (poderá ser utilizada através da técnica de rotação de inseticidas) por sua aplicação estar restrita ao viveiro, representando economia de tempo e de mão-de-obra, menor risco de intoxicações e menor gasto com inseticidas, além de facilitar o recolhimento das embalagens dos produtos adotados, porém, para seu uso dentro de uma filosofia que visa evitar o desenvolvimento de resistência, outras moléculas devem ser avaliadas. aimidacloprid aManejo de Resistência aPulgão-do-Pinus1 aSOUSA, N. J1 aBREHEMER, E.1 aANJOS, R. A. M. dos tIn: SEMINÁRIO DE ATUALIDADES DE PROTEÇÃO FLORESTAL, 2., 2005, Blumenau. Palestras e resumos. [Blumenau]: FURB, 2005