03813naa a2200229 a 450000100080000000500110000800800410001910000180006024500710007826000090014930000140015852031530017265000120332565000120333765000170334970000260336670000180339270000170341070000160342770000160344377301240345913120522007-08-22 2005 bl uuuu u00u1 u #d1 aMACEDO, L. M. aMarcadores moleculares como ferramenta na fitopatologia florestal. c2005 c1 CD-ROM. aNos últimos anos houve grande difusão do uso de marcadores moleculares na verificação da resistência de plantas a patógenos, inclusive em Populus spp. (KLOPFENSTEIN, 1997). Os marcadores moleculares podem contribuir significativamente para aumentar a eficiência e rapidez na seleção de plantas resistentes a patógenos, reduzindo significativamente o tempo gasto no processo de melhoramento de culturas de ciclo longo, pois o material genético analisado é o próprio DNA, não sendo influenciado pela idade ou amostra de tecido vegetal utilizado. Este trabalho teve como objetivo verificar a aplicabilidade de marcadores moleculares na seleção precoce de populus para resistência à ferrugem. O fungo Melampsora medusae pode ocasionar desfolhamento precoce, perda de produtividade e aumento da predisposição ao ataque de patógenos secundários (DICKMAN et al., 2001). A maior incidência deste fungo ocorre em épocas do ano em que a temperatura média varia entre 16ºC e 21ºC (MAY DE MIO, 2000). Neste trabalho utilizou-se 67 amostras (plantas) com diferentes níveis de susceptibilidade à doença. A extração do DNA genômico das plantas seguiu metodologia descrita por FERREIRA, PEARSON et al. (1998), adaptada para as condições do Laboratório de Melhoramento Florestal da Universidade Federal do Paraná. A antificação e qualificação do DNA genômico foi efetuada em gel de agarose 0,8%. A análise do polimorfismo das amostras utilizou a técnica RAPD com um termociclador Thermohybaid®, programado para 40 ciclos de um minuto a 94°C, um minuto a 38°C e dois minutos a 72°C, acrescidos de 2 minutos a 94°C antes do primeiro ciclo e 10 minutos a 72°C ao final do último ciclo. Foram utilizadas duas seqüências inicializadoras (OPG?10(340) e OPZ?19(1800)), de acordo com as referências de TABOR e KUBISIAK (2000). Os produtos de amplificação foram visualizados em gel de agarose 1,5% utilizando transluminador ultravioleta. A análise dos dados moleculares foi realizada tendo como base uma matriz binária, onde o valor 1 (um) foi atribuído para a presença de banda e o valor 0 (zero) para a ausência. Os dados foram analisados utilizando-se o sistema de taxonomia numérica e multivariada através do programa NTSYS ? Versão 2.0 (ROHLF, 1992), onde uma matriz de similaridade foi gerada utilizando o coeficiente ?SM? (Simple Matching), que considera como critério de diferenciação as presenças e ausências de bandas entre as amostras. O dendrograma foi construído pelo método UPGMA - ?Unweighted Pair Group Method with Aritmetic Average?, que é um modelo de agrupamento hierárquico que permite a construção de dendrogramas (SNEATH e SOKAL, 1973). No dendrograma houve a formação de dois grupos bem distintos, sendo que das 67 amostras analisadas, 48 apresentaram perfis moleculares de resistência. Estes resultados da análise de resistência à doença obtido por marcadores moleculares serão comparados futuramente com verificações de campo. Os Marcadores Moleculares constituem novas ferramentas a serem utilizadas nos programas de melhoramento genético e proteção florestal. aPopulus aDoença aResistência1 aBITTENCOURT, J. V. M.1 aE. B. MACHADO1 aS. G. KARVAT1 aP. BASÍLIO1 aA. R. HIGA. tIn: SEMINÁRIO DE ATUALIDADES DE PROTEÇÃO FLORESTAL, 2., 2005, Blumenau. Palestras e resumos. [Blumenau]: FURB, 2005.