04412nam a2200205 a 450000100080000000500110000800800410001910000210006024501430008126000250022430000110024950001320026052036450039265300330403765300340407065300220410465300200412665300450414665300150419110285292016-10-17 2003 bl uuuu m 00u1 u #d1 aOVIEDO, M. A. S. aPoli(óxido de etileno-co-(latim)epicloridrina)bdegradação foto-oxidativa e térmica e blenda com polipropileno.h[electronic resource] aCampinas, 2003c2003 a158 p. aTese (Doutorado) - Instituto de Química. Universidade Estadual de Campinas, 2003. Orientador: Prof. Dr. Marco-Aurelio de Paoli aNeste trabalho a degradação foto-oxidativa do elastômero poli( epicloridrina-co- óxido de etileno) foi estudada por espectroscopia de infravermelho, reação de derivatização, cromatografia de permeação em gel e microscopia eletrônica de varredura. Através dos resultados obtidos foi possível observar que a degradação do elastômero, caracterizada por produtos de degradação que apresentam grupos carbonílicos, hidroxílicos e ésteres, se deve principalmente à geração de radicais livres causada tanto pela cisão das ligações C-O, na cadeia de ambos co-monômeros, como pela cisão da ligação C-Cl, da unidade clorometilênica do co-monômero de epicloridrina. Ainda foi observada a formação de hidroperóxidos na etapa inicial do processo degra a lVO, os quais são responsáveis pela formação de diferentes produtos que contém grupos carbonílicos. Desta forma, foi possível propor um mecanismo da degr~ foto-oxidativa para o elastômero. Também foi realizada uma análise da degradação térmica do elastômero através da técnica de pirólise-GC-MS, a fim de propor um mecanismo de degradação térmica e avaliar a constante de velocidade de degradação do material a diferentes temperaturas. Através desta técnica, a qual permite a identificação dos produtos voláteis de degradação por GC-MS, foi observado que a degradação térmica do elastômero ocorre pela despolimerização dos macroradicais formados pelo rompimento homolítico das ligações C-O e C-C, e principalmente pela abstração de hidrogênio do átomo de carbono adjacente à ligação C-O. Desta forma, foi proposto um mecanismo para a degradação térmica do elastômero. Os valores médios obtidos_para a constante de velocidade de degradação térmica do elastômero, a partir da pirólise seqüencial do elastômero, foram 0,15 :t 0,03, 0,25 :t 0,06 e 0,60 :t 0,20 para 350, 387, 400°C, respectivamente. Cabe ressaltar que, os valores obtidos neste estudo são consideravelmente maiores do que os determinados na literatura para outros materiais poliméricos como, por exemplo, para o poli(cloreto de vinila) e o poli(cloropreno), confirmando a instabilidade do material em comparação com outros materiais poliméricos. Como parte deste trabalho fez-se ainda uma avaliação das propriedades fisico- químicas de elastômeros termoplásticos baseados na blenda poli( epicloridrina-co-óxido de etileno) e polipropileno, na presença de compatibilizantes e do efeito da vulcanização dinâmica. Este estudo surgiu do interesse de se obter um material com propriedades semelhantes ao elastômero, mas processável como um termoplástico. Observou-se, através de microscopia eletrônica de varredura e ensaios mecânicos, que a adição de um compatibilizante (polipropileno enxertado com anidrido maleico ou resina dimetilol fenólica) leva a uma diminuição da tensão interfacial entre as fases da blenda. Os estudos da resistência a solventes, segundo norma ASTM D 471-93, mostraram que as blendas, compatibilizadas ou vulcanizadas dinamicamente, apresentam uma alta resistência aos solventes ASTM A, B, C e D. O estudo das propriedades mecânicas indicou que as blendas, compatibilizadas ou vulcanizadas dinamicamente, apresentam, em geral, propriedades mecânicas inferiores ao elastômero reticulado com etilenotiuréia. Assim, a partir dos resultados obtidos neste trabalho pode-se propor a utilização destes materiais para a construção de tubos transportadores de combustível, para baixas temperaturas, e de diferentes peças para área automobilística obtidas através do processo de injeção. adegradação termo-oxidativa aelastômeros térmoplásticos afoto-degradação apirólise-GC-MS aPoli(epicloridrina-co-óxido de etileno) apolímeros