05887nam a2200217 a 450000100080000000500110000800800410001910000200006024501780008026000160025830000110027450001650028552050560045065000110550665000210551765300270553865300260556565300280559165300270561965300230564612745142010-04-05 2006 bl uuuu m 00u1 u #d1 aCOSTA, M. N. da aAnálise dialélica das capacidades geral e específica de combinação utilizando técnicas uni e multivariadas e divergência genética em mamoneira (Ricinus communis L.). a2006.c2006 a132 f. aTese (Doutorado em Agronomia) - Centro de Ciências Agrárias, Universidade Federal da Paraíba, Areia. Acompanha 1 CD-ROM. Orientador: Eleusio Curvelo Freire. aTécnicas de cruzamentos dialélicos e divergência genética com a aplicação de variáveis canônicas e componentes principais foram aplicadas com o objetivo de avaliar seis genótipos de mamona quanto às variaveis início do florescimento (FR), número de racemos por planta (NRP), comprimento efetivo do racemo primário (CR), altura da planta (AP), potencial produtivo (PP) e teor de óleo (TO) na escolha de parentais promissores para programas de melhoramento por hibridações. Na avaliação das capacidades combinatórias, utilizou-se o esquema de cruzamentos dialélicos de Griffing (1956). O delineamento estatístico utilizado foi o de blocos casualizados com quatro repetições, e o experimento conduzido em condição de irrigação, na Estação Experimental da Embrapa -Algodão - CNPA, localizada no município de Barbalha-CE. A variável AP apresentou significância apenas para o efeito da capacidade geral de combinação (CGC), enquanto PP mostrou significância apenas para capacidade específica de combinação (CEC). Tanto os efeitos de CGC como de CEC foram significativos para as demais variáveis. No entanto, os componentes quadráticos indicaram predominância dos efeitos gênicos não-aditivos para todas as variáveis. Os parentais BRA 4871 (1), BRS Paraguaçu (2) e BRS Nordestina (5) destacaram-se como bons combinadores gerais para FR; BRS Nordestina (5), para NRP; BRA 2968 (4), BRA 5550 (6) e BRS Nordestina (5) para CR. Para a variável altura da planta, os melhores combinadores gerais foram: BRA 4871 (1), BRS Paraguaçu (2) e BRA 7722 Papo-de-gia (3). BRS Nordestina (5) e BRA 5550 (6) mostraram-se como bons combinadores para PP, enquanto BRS Nordestina configurou-se como bom combinador para TO. O envolvimento desses genótipos em programas de melhoramento para a obtenção de novas variedades a partir de gerações avançadas de seleção pode ser promissor. No contexto multivariado, dois componentes principais e duas variáveis canônicas foram suficientes para explicar 78% e 82% da variância total, respectivamente. O primeiro componente principal (CP1) apresentou relação positiva com as variáveis NRP, AP e PP, enquanto que o segundo componente (CP2), apresentou relação positiva com FR e CR. A primeira variável canônica (VC 1) mostrou-se, de um lado, relacionada positivamente a FR e CR e, de outro, negativamente com NRP e PP. Já para a segunda variável canônica (VC2), verificou-se um contraste entre valores positivos para CR, PP e TO e valor negativo, para AP. Houve indicação de divergência genética entre parentais com maior discriminação observada pela técnica de componentes principais. Contudo, correlações baixas foram detectadas entre distância genética dos parentais e heterose, para as duas técnicas. O parental BRA 5550 (6) apresentou a maior estimativa positiva de CGC para CP1, sendo BRA 4871 x BRA 5550 (1x4) e BRA 2968 x BRS Nordestina (4x5) as melhores combinações híbridas quanto à CEC. Quanto a CP2, BRS Nordestina (5) apresentou-se como bom combinador geral, enquanto as melhores combinações em relação à CEC foram: BRA 4871 x BRA 2968 (1x4) BRS Paraguaçu x BRA 2968 (2x4), BRA 7722 Papo-de-gia x BRA 2968 (3x4) e BRA 7722 Papo-de-gia x BRS Nordestina (3x5), com contribuição favorável à (CR), enquanto BRA 4871 x BRA 7722 Papo-de-gia (1x3), BRS Paraguaçu x BRA 7722 Papo-de-gia (2x3) e BRS Paraguaçu x BRS Nordestina (2x5) mostraram-se favoráveis à FR. Os parentais BRS Paraguaçu (2), BRS Nordestina (5) e BRA 4871 (1) apresentaram boa capacidade geral de combinação para VC1, ao passo que para VC2, BRS Nordestina (5) foi o único parental favorável, uma vez que contribui com genes para maior comprimento efetivo do racemo primário, potencial produtivo e teor de óleo e genes para redução do porte da planta. BRA 4871 x BRA 7722 Papo-de-gia (1x3), BRA 4871 x BRA 5550 (1x6), BRS Paraguaçu x BRA 7722 Papo-de-gia (2x3), BRS Paraguaçu x BRS Nordestina (2x5) e BRA 2968 x BRS Nordestina (4x5) apresentaram melhor comportamento quanto a CEC para VC 1. Quanto a VC2, BRS Paraguaçu x BRA 2968 (2x4) e BRA 2968 x BRS Nordestina (4x5) foram as melhores combinações. O híbrido BRA 2968 x BRS Nordestina (4x5) representa a melhor perspectiva de exploração no melhoramento pelo seu desempenho médio favorável para todas as características e melhor comportamento heterótico quanto a VC2. As combinações híbridas BRA 4871 x BRA 7722 Papo-de-gia (1x3), BRA 4871 x BRA 5550 (1x6), BRS Paraguaçu x BRA 7722 Papo-de-gia (2x3), BRS Paraguaçu x BRA 2968 (2x4), BRS Paraguaçu x BRS Nordestina (2x5) e BRA 2968 x BRS Nordestina (4x5) poderiam ser utilizadas na formação de uma população-base a partir de intercruzamentos entre elas, seja para exploração através da seleção recorrente intrapopulacional, seja para a extração de linhagens destinadas à síntese de híbridos que reúnam precocidade, maior número de racemos por planta, menor altura de plantas, maior potencial produtivo e maior teor de óleo. aMamona aRicinus Communis aAnálise de variância aAnálise multivariada aCruzamentos dialélicos aDivergência genética aModelo de Griffing