04448naa a2200181 a 450000100080000000500110000800800410001910000180006024500520007826000090013030000140013952039140015365000160406765000110408370000210409470000200411577301310413512556932008-09-25 2008 bl uuuu u00u1 u #d1 aÁVILA, C. J. aEstratégias de controle de corós em lavouras. c2008 c1 CD-ROM. aVárias táticas podem ser empregadas com o objetivo de reduzir a população de corós no solo ou aumentar a capacidade de tolerância da cultura ao seu dano nos sistemas de produção agrícolas. As estratégias de manejo incluem métodos de controle físicos, culturais, químicos ou biológicos. A manipulação da época de semeadura, o preparo do solo, a rotação de culturas, o controle químico e o biológico são sugeridos como táticas para manejo de corós em diversas culturas no Brasil. Considerando-se que os corós-praga apresentam normalmente uma sintonia de seus estádios iniciais de desenvolvimento com o período normal de estabelecimento das culturas, ao nível regional, é possível manipular a época de semeadura de maneira que os estádios mais vorazes dos corós (3º instar) não coincidam com os estádios mais suscetíveis das plantas. Todavia, essa estratégia de controle é somente eficaz somente quando se realiza um estudo preciso da dinâmica populacional das diferentes fases de desenvolvimento da espécie de coró na região. Em linhas gerais, a rotação de culturas apresenta potencial restrito para controle de corós, uma vez que a maioria das espécies apresenta comportamento polifágico. Entretanto, o coró-das-pastagens (Diloboderus abderus) tende a incidir menos em sistemas de rotação e sucessão de culturas que disponibilizem menor quantidade de palha na época de oviposição. Por outro lado, algumas espécies vegetais como a Crotalaria juncea, C. spectabilis e algodão podem prejudicar o desenvolvimento de corós quando utilizadas como alimento nos primeiros estádios larvais. Estas culturas são sugeridas como rotação ou até mesmo como cultivo antecessor à soja em áreas infestadas com larvas de Phyllophaga cuyabana. Como os corós se alimentam das raízes das plantas, os reflexos negativos da diminuição do volume de raiz sobre o rendimento de grãos são intensificados em condições de solo com déficit hídrico, baixa fertilidade e camadas adensadas. Dessa forma, qualquer medida que favoreça o desenvolvimento do sistema radicular da planta, como uma adubação diferenciada, inoculação de bactérias fixadoras de nitrogênio ou promotoras do crescimento radicular, proporcionará maior tolerância das plantas cultivadas ao ataque dos corós. O preparo convencional do solo, com aração e gradagem, pode diminuir paulatinamente, de modo direto ou indireto, a população de algumas espécies de corós no solo, todavia esta prática é incompatível com sistemas conservacionistas de solo, como é o caso do plantio direto. Os inseticidas químicos são também utilizados no controle dos corós, podendo ser aplicados via tratamento de sementes ou em pulverização no sulco de semeadura. A aplicação de inseticidas em área total é de uso muito limitado tendo em vista a dificuldade de atingir os corós, o que depende de incorporação mecânica ou pela água da chuva do produto, da profundidade dos insetos e da existência de galerias; outro fator limitante deste tipo de aplicação é a necessidade de doses elevadas, com grande impacto ambiental. O tratamento de sementes com inseticidas tem-se mostrado efetivo para o controle de corós em culturas como soja, milho, trigo e arroz, enquanto a pulverização no sulco de semeadura tem controlado eficientemente corós na soja, no milho, no trigo e até mesmo em culturas semi-perenes como a cana-de-açúcar. O controle biológico de corós, embora ainda muito pouco estudado no Brasil, pode ocorrer naturalmente no campo, especialmente por fungos e parasitóides ou ser aplicado em áreas com incidência de corós. A pulverização no sulco constitui um importante veículo para aplicação de fungos e nematóides entomopatogênicos, sendo a soja, o milho e a cana-de-açúcar as culturas mais promissoras para a implementação dessa modalidade de controle. aEntomologia aInseto1 aSALVADORI, J. R.1 aOLIVEIRA, L. J. tIn: CONGRESSO BRASILEIRO DE ENTOMOLOGIA, 22., 2008, Uberlândia. Ciência, tecnologia e inovação: anais. Viçosa: UFV, 2008.