02296nam a2200133 a 450000100080000000500110000800800410001910000210006024500740008126000160015530000100017150000850018152018960026612528562006-05-29 2004 bl uuuu m 00u1 u #d1 aMORAES, S. R. G. aFontes e doses de silício na intensidade da antracnose do feijoeiro. a2004.c2004 a89 p. aDissertação (Mestrado em Agronomia) - Universidade Federal de Lavras, Lavras. aA antracnose é uma das doenças de maior importância na cultura do feijoeiro, podendo resultar em perdas de até 100 %. A utilização de fertilização silicatada demostrou efeito promissor na redução da intensidade da doença em várias culturas, apesar do silício não ser considerado elemento essencial. Portanto, o presente trabalho teve como objetivo avaliar o efeito do silício na redução da área abaixo da curva de progresso da antracnose do feijoeiro, cultivar 'Carioca', bem como os mecanismos de resistência associados ao silício. Foram realizados experimentos em casa de vegetação na Universidade Federal de Lavras, onde foram avaliadas doses, fontes e a associação do silício com sulfato de cobre. A proteção conferida pelo silício contra Colletrotrichum lindemuthianum foi significativamente maior em relação à testemunha. Observou-se decréscimo linear da área abaixo da curva de progresso da incidência (AACPI) e da área abaixo da curva de progresso da severidade (AACPS) com o aumento das doses de silicato de cálcio e doses de sulfato de cobre, respectivamente. No entanto, a interação desses fatores não foi significativa. Pode-se observar redução de 62,4% na área abaixo da curva de progresso de lesões em plantas tratadas com silicato de sódio via foliar em relação à testemunha. Em plantas adubadas com silicata de cálcio em relação àquelas adubadas com óxido de cálcio observou-se que a redução da doença não é afetada pelo teor de cálcio presente no solo e sim pelo silício. Em estudos com diferentes concentrações de inódulo de C. lindemuthianum, mantendo a dose 1,89 g de SiO2 por quilo de substrato, observou-se o efeito linear positivo da AACPI e AACPS com o aumento das concentrações de inóculo, levando a conclusão de que a redução do inóculo inicial tem influência direta na intensidade da doença.