03674nam a2200205 a 450000100080000000500110000800800410001910000200006024501060008026000160018630000110020250001130021352030410032665000120336765000150337965000100339465000220340465000160342665300260344212412802011-01-11 1998 bl uuuu m 00u1 u #d1 aSILVA, M. A. V. aModelagem estatístico-dinâmico de mêdia zonal incluindo parametrização explicita da vegetação. a1998.c1998 a189 f. aDissertação (Mestrado em Meteorologia) - Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais, São José dos Campos. aUm modelo de vegetacao, baseado no Biosphere-atmosphere transfer sheme (BATS) foi acoplado a um modelo atmosferico estatistico-dinamico de media zonal, global, utilizando as equacoes primitivas, para possibilitar simulacoes, anual e sazonal, do clima medio zonal e e possiveis impactos climaticos gerados por alteracoes antropogenicas significativas na vegetacao. Inicialmente, foram efetuados testes de sensibilidade para aquilatar a resposta do modelo de vegetacao aos principais parametros intervenientes, considerando-se dois tipos de cobertura vegetal contrastantes: florestas perenifolias e gramineas baixas. Em seguida, foi testada a habilidade do modelo acoplado em reproduzir a climatologia media zonal observada. Para o computo das fracoes ocupadas por cada tipo de superficie (segundo o BATS), em cada cinturao de latitude, foi usada uma matriz de dados com a vegetacao dominante numa grade horizontal de 1. de latitude por 1. de longitude. Foram realizadaos tres experimentos de controle na simulacao da climatologia media zonal anual (1.) e das medias sazonais de dezembro a fevereiro (2.) e de junho a agosto (3.). Usando a propriedade do modelo acoplado de possibilitar alteracoes da vegetacao em areas especificas da superficie terrestre, foram realizados experimentos de sensibilidade quanto ao desflorestamento na Amazonia e a desertificacao na Africa. O primeiro consistiu na substituicao da floresta tropical perenifolia por gramineas baixas, na faixa da America do Sul compreendida entre 10.N e 10.S; o segundo na degradacao da flora na faixa da Africa localizada entre 20.N e o equador, correspondendo a substituicao de semi-desertos por desertos, de gramineas altas e arbustos deciduos por semi-desertos e, ainda, da floresta tropical perenifolia por gramineas baixas. Nos experimentos de controle, o modelo acoplado simulou adequadamente as principais caracteristicas do comportamento da atmosfera, em termos medios zonais, medios anuais (1. experimento) e medios sazonais (2. e 3. experimentos). Dentre os experimentos de alteracao da flora realizados, os de desmatamento da Amazonia (anual ou sazonal) revelaram, quando comparados aos respectivos controles, tendencia a reducao do fluxo de calor latente para a atmosfera, com o coerente aumento no de calor sensivel e incremento na temperatura a superficie. Decremento na evaporacao e na precipitacao tambem foram obtidos. A degradacao da flora na Regiao Norte da Afrca revelou tendencias medias anuais semelhantes. Os resultados, em ambos os casos, sao comparaveis aqueles oriundos de experimentos congeneres, realizados com modelos de circulacao geral, ressaltando a importancia de modelos de media zonal em estudos dessa natureza. Finalmente, a versao nao acoplada do modelo de vegetacao foi utilizada para simular medias diarias dos fluxos de energia, apresentando bons resultados, quando comparados aos dados coletados durante o Rondonia Boundary Layer Experiment 3 (RBLE 3), no contexto do Anglo-Brazilian Amazonian Climate Observational Study (ABRACOS). aclimate avegetation aClima aImpacto Ambiental aVegetação aEnvironmental impacto