03525nam a2200265 a 450000100080000000500110000800800410001910000200006024500520008026000160013230000110014850001420015952028040030165000160310565000140312165000160313565000120315165000220316365000130318565000120319865000150321065300140322565300090323965300110324812085182024-04-19 2001 bl uuuu m 00u1 u #d1 aFERREIRA, C. M. aComercialização de feijão no Brasil 1990-99. a2001.c2001 a145 f. aDissertação (Mestrado em Economia Aplicada) - Escola Superior de Agricultura "Luiz de Queiroz", Universidade de São Paulo, Piracicaba. aO objetivo do trabalho foi estudar a produção e comercialização de feijão no Brasil na década de 1990, tendo como referencial o Plano Real e fazer uma projeção de demanda ate 2005. Foram realizados estudos sobre a produção, considerando épocas de colheita, distribuicao geografica, principais fluxos de distribuicao. Foram tambem estimadas relacoes entre precos recebidos pelos produtores dos sete principais estados produtores e entre precos ao atacado e varejo na cidade de Sao Paulo. Foram estimadas as margens de comercializacao e realizados estudos econometricos, cuja metodologia basica aplicada consistiu de duas etapas, a primeira foi identificar o sentido da causalidade, ou seja, diante de algum fator ou choque, em que nivel de mercado mais frequentemente se iniciam as alteracoes de precos, e como essas alteracoes sao tansmitidas, ou em que intensidade os niveis de mercado reagem frente aos choques de precos, que podem ter origem na variacao da demanda, da oferta de materia-prima ou da oferta de insumos de comercializacao. Por fim, foi feita uma projecao de consumo. Os resultados revelam que apos o Plano Real ocorreram algumas alternancias de producao entre as regioes e um crescimento da producao na Regiao Nordeste. Porem, nao ocorreram alteracoes significativas nas quantidades produzidas de feijao nos tradicionais Estados produtores. Por outro lado, aumentou a quantidade importada. Quanto a concentracao da producao, verificou-se a existencia de microrregioes cujas producoes tem maiores participacoes e sao mais constantes no contexto nacional. Observou-se que muitas analises de mercado feitas no periodo considerado, basearam-se somente nos resultados das safras destas regioes, chegando a conclusoes e previsoes equivocadas. Concluiu-se que, embora haja certa concentracao da producao de feijao no Brasil, a producao pulverizada desempenha papel importante no comportamento do mercado. Quanto aos precos recebidos pelos produtores, apos o Plano Real, sofreram uma queda de cerca de 33,9%, e os precos ao varejo e atacado sofreram uma diminuicao de 33,5% e 25,2%, respectivamente. As margens de comercializacao relativas, entre atacado e varejo e entre varejo e produtor, aumentaram, indicando que o consumidor pagou mais pelos servicos de intermediacao. Finalmente, confirmou-se o papel do setor intermediario de abrandar choques.Desta forma, apesar das mudancas de estrategias no mercado atacadistas, nao foram encontrados elementos que indiquem mudancas substanciais na comercializacao.Em relacao ao consumo per capita foi estimada uma reducao, em media, de 1% ao ano, nas tres ultimas decadas. Esta tendencia porem, nao e linear, existindo oscilacoes entre anos. A projecao para o periodo de 2000 a 2005 permitiu indicar a manutencao da reducao do consumo. aagriculture amarketing aAgricultura aCerrado aComercialização aEconomia aFeijão aProdução aAgrícola abean aBrasil