02694naa a2200217 a 450000100080000000500110000800800410001910000230006024501270008326000090021052020520021965000190227165000180229065000130230865000180232165000210233965000100236070000140237070000200238477300720240411626372023-01-11 2005 bl uuuu u00u1 u #d1 aCULLEN JÚNIOR, L. aReforma agrária e conservação da biodiversidade no Brasil nos anos 90bconflitos e articulações de interesses comuns. c2005 aOs movimentos de reforma agrária e ambientalista, revitalizados pela democratização da sociedade civil no Brasil nos anos 90, depararam-se com um conflito nos seus objetivos quando parcelas de terra, com florestas e importantes para a conservação da vida silvestre, foram disputadas por colonos para conversão à agricultura. Na Mata Atlântica, onde 95%da cobertura florestal já foi destruída, serão revistos três casos de engajamento de ONGs (organizações não-governamentais) ambientalistas com o movimento de reforma agrária, com respeito a remanescentes florestais vizinhos de áreas protegidas que não oferecem habitat suficiente para a sobrevivência em longo prazo de espécies ameaçadas únicas. No Pontal do Paranapanema (São Paulo), em Poço das Antas (Rio de Janeiro) e no sul da Bahia, ONGsambientalistas deram apoio a alternativas agrícolas para melhorar as opções de sobrevivência e oferecer incentivos ao planejamento para a conservação de habitats em assentamentos agrícolas. Onde os grupos de reforma agrária eram mais organizados, a cooperação técnica na agricultura dos assentamentos permitiu a exploração de interesses comuns na conciliação de paisagens produtivas com objetivos conservacionistas. Processos de consulta regular entre ONGs, agências ambientais e setor privado revelaram que, ao contrário do que se pensava anteriormente, a disputa pela posse da mesma parcela de terra não resultaria na vitória, mas na derrota dos grupos envolvidos. Técnicos dos dois grupos descobriram que áreas de florestas eram menos adequadas à agricultura de pequena escala e arriscaram-se a justificar e apoiar as terras agrícolas já existentes. De acordo com os casos estudados, a construção de paisagens com manejo de florestas e reforma agrária para redução da pobreza rural enfrentam obstáculos continuamente, como políticas governamentais contraditórias entre os setores ambiental e de reforma agrária, e incentivos econômicos inadequados ao manejo de florestas em terras privadas. aBiodiversidade aConservação aFloresta aMeio Ambiente aReforma Agrária aTerra1 aALGER, K.1 aRAMBALDI, D. M. tMegadiversidade, Belo Horizontegv. 1, n. 1, p. 198-207, jul. 2005.