03296naa a2200241 a 450000100080000000500110000800800410001910000260006024501430008626000090022952025150023865000250275365000170277865000140279565000220280965000200283165300160285165300320286770000290289970000190292870000220294777300850296910154752017-06-07 2005 bl uuuu u00u1 u #d1 aMATSUURA, F. C. A. U. aEfeito da trituração e imersão em água na redução dos compostos cianogênicos do albedo de maracujá amarelo.h[electronic resource] c2005 aA importância dos compostos funcionais presentes em alguns resíduos vegetais tem ampliado as pesquisas para viabilizar seu aproveitamento na alimentação humana. O Brasil é o maior produtor mundial de maracujá, com cerca de 478 mil toneladas anuais, sendo a quase totalidade de maracujá amarelo (Passiflora edulis Sims f. flavicarpa Degener), utilizado principalmente para o consumo in natura e fabricação de suco, gerando resíduos, como o albedo (pericarpo). O albedo corresponde de 12% a 32% da massa do maracujá amarelo maduro, contendo, em base seca, cerca de 20% de pectina, uma fibra solúvel que possui propriedades benéficas à saúde humana. Pesquisas mostraram a presença de compostos cianogênicos nos frutos de maracujá, tendo sido identificados glicosídeos cianogênicos como a prunasina, amigdalina e sambunigrina. A capacidade cianogênica do maracujá, analisada por alguns autores, pode variar de 6,5 a 59,4 mg por 100 g da fruta in natura, com os menores teores encontrados em frutos maduros. Estudos mais recentes relataram teores de 366,1 mg de glicosídeos cianogênicos por kg de casca de maracujá amarelo. Este trabalho teve como objetivo avaliar o efeito da trituração e da imersão em água na redução do teor de compostos cianogênicos do albedo de maracujá amarelo. Foram utilizados frutos de maracujá amarelo maduros obtidos de produtor comercial, com pelo menos 85% da casca com cor amarela. O efeito da trituração foi estudado utilizando-se três tamanhos de partícula e o efeito da imersão do albedo em água (proporção 1:3) foi avaliado por seis dias em condição ambiente (temperatura média de 28,5°C). Avaliou-se, indiretamente, a ação da microbiota contaminante e das enzimas endógenas na degradação dos glicosídeos cianogênicos. Foram analisados os teores de compostos cianogênicos totais (CCT), glicosídeos cianogênicos (GC) e compostos cianogênicos não glicosídicos (CCNG). Nas condições deste experimento, observou-se baixa ação dos microrganismos contaminantes e praticamente ausência de ação de enzimas endógenas na degradação dos glicosídeos cianogênicos durante todo o período de imersão, independentemente do tamanho da partícula do albedo, e a alta concentração remanescente de CCT. O estudo de outras formas de processamento, como o cozimento, é recomendado, visando à redução do teor de compostos cianogênicos do albedo de maracujá amarelo para seu aproveitamento integral na alimentação humana. aCondição ambiental aFruticultura aMaracujá aPassiflora edulis aValor nutritivo aAvaliação aPropriedades famacológicas1 aMATSUURA, M. I. da S. F.1 aMIRANDA, M. S.1 aMENEZES, H. C. de tRevista Brasileira de Toxicologia, São Paulogv. 18, n. 1, p. 63-69, jul. 2005.