03094naa a2200289 a 450000100080000000500110000800800410001910000220006024501260008226000090020852022070021765000230242465000200244765000210246765000240248865000220251265000180253465300200255265300130257265300230258565300190260865300340262770000220266170000210268370000190270477300810272310154712015-06-08 2005 bl uuuu u00u1 u #d1 aMORANDI, M. A. B. aAssociação de lodo de esgoto e Clonostachys rosea para a supressão de Botrytis cinerea em restos culturais de roseira. c2005 aA produção de rosas de corte no estado de São Paulo é uma atividade de importante expressão sócio-econômica. Porém, as perdas devido ao mofo cinzento (Botrytis cinerea Pers.:Fr.) são significativas e levam ao uso intensivo de fungicidas, o que tem causado, entre outros problemas, a contaminação do ambiente e dos aplicadores e a predominância de isolados resistentes do patógeno. O objetivo deste trabalho foi avaliar a supressão da esporulação de B. cinerea em restos culturais de roseira pela associação de Clonostachys rosea (Link: Fr.) Schroers, Samuels, Siefert and W. Gams (ex. Gliocladium roseum Bainier) e matéria orgânica (MO), como alternativa para o manejo da doença. Utilizaram-se lodo de esgoto e composto orgânico a base de lodo e bagaço de cana como fontes de MO. Apesar de não ter havido aumento significativo na taxa de degradação dos restos com a aplicação de MO, verificou-se redução na esporulação de B. cinerea com estes tratamentos. Esta redução foi, provavelmente, devido ao aumento da competição microbiana nos restos, especialmente pela ocorrência de Trichoderma sp. Nos tratamentos com C. rosea em condições controladas, recuperou-se o antagonista dos restos culturais por mais de 70 dias após a inoculação e verificou-se significativa redução da esporulação de B. cinerea. A cobertura dos restos com MO aumentou a sobrevivência de C. rosea e suprimiu a esporulação do patógeno em 70 a 100%, valor superior ao obtido com o antagonista ou as fontes de MO isoladamente (25 a 65%). Quando aplicado no campo, porém, o estabelecimento de C. rosea foi reduzido e proporcionou apenas ligeira redução na esporulação do patógeno. O desenvolvimento e produção de botões florais nas plantas adubadas com NPK, lodo e composto, ou naquelas onde foi aplicado C. rosea, não diferiram significativamente. Os resultados obtidos em condições controladas com o uso associado de C. rosea e MO na supressão de B. cinerea são promissores. Entretanto, é necessário identificar os fatores que afetam a performance do antagonista a campo, de forma a se estabelecer uma estratégia viável do seu uso em cultivos comerciais de roseira. aClonostachys rosea aAdubo de Esgoto aBotrytis Cinerea aControle Biológico aDoença de Planta aMofo Cinzento aBotyris cinerea aComposto aGliocladium roseum aLodo de esgoto aSupressão de Botyris cinerea1 aSANTOS, E. R. dos1 aMATTOS, L. P. V.1 aBONUGLI, R. C. tSumma Phytopathologica, Piracicabagv. 31, n. 4, p. 358-366, out./dez. 2005.