02203naa a2200193 a 450000100080000000500110000800800410001910000240006024500860008426000090017052016640017965000160184365000120185965000120187165300120188365300280189570000210192377300650194411505142023-01-16 2005 bl uuuu u00u1 u #d1 aCROSSETTI, P. de A. aPara onde vai a China? O impacto do crescimento chinês na siderurgia brasileira. c2005 aO artigo tem por objetivo traçar um perfil do setor siderúrgico brasileiro nos anos recentes, com base nas transformações no cenário mundial causadas pelo dinamismo sem precedentes da China. São abordadas as ameaças e as oportunidades que o crescimento do país asiático pode trazer ao setor no Brasil. O crescimento chinês acima de 9% a.a. impulsionou a demanda mundial pelo aço e pelas principais matérias-primas, como o minério de ferro. Os ganhos auferidos com esse dinamismo originaram projetos de expansão, sobretudo no mercado chinês, tornando o gigante asiático auto-suficiente e exportador líquido de aço. Esse processo acirrou a competição mundial. A contrapartida deverá ser a intensificação da interna cionalização das empresas siderúrgicas e dos movimentos de consolidação. Observa-se, também, a migração de estruturas produtivas básicas de usinas integradas para regiões que ofereçam vantagens comparativas (Iogística, oferta de minério, mão-de-obra barata) como índia, Rússia e Brasil. São movimentos a que o Brasil deve estar atento, para não perder importantes oportunidades de investimentos. As influências na demanda e na oferta internacional do produto podem afetar os destinos de exportações brasileiras, seja sobre os preços praticados, seja deslocando os volumes exportados pelo Brasil. E a ampliação e a diversificação da produção chinesa de aço a baixos custos tendem a baratear produtos baseados nesse insumo, como os automotivos e eletroeletrônicos. Uma penetração maior desses produtos no mercado nacional pode, a longo prazo, reduzir o potencial das siderúrgicas brasileiras. aCrescimento aDemanda aMercado aImpacto aIndústria siderúrgica1 aFERNANDES, P. D. tBNDES Setorial, Rio de Janeirogn.22, p. 151-204, set. 2005.