03983nam a2200289 a 450000100080000000500110000800800410001910000250006024501700008526000240025530000100027950000920028952030830038165000110346465000250347565000090350065000180350965000260352765000100355365000210356365000150358465300260359965300250362565300150365065300150366565300130368011491292023-03-07 1989 bl uuuu m 00u1 u #d1 aSANTOS, M. V. F. dos aComposicao quimica, armazenamento e avaliacao da palma forrageira (Opuntia ficus indica Mill) e Nopalea cochenillifera Salm-Dyck) na producao de leite em Pernambuco. aRecife, 1989.c1989 a124f. aTese (Mestrado em Nutricao Animal) - Universidade Federal Rural de Pernambuco - Recife. aEm funcao da queda de producao de forragem durante o periodo seco no Semi-arido de Pernambuco, existe a necessidade de se procurar solucoes para oferecer alternativas aos criadores da regiao. Na familia Cactaceae, encontram-se as forrageiras Opuntia ficus indica Mill. e Nopalea cochenillifera Salm-Dyck,que representam uma alternativa para a alimentacao dos animais no periodo de estiagem. O presente trabalho objetivou determinar a variacao na composicao quimica dos articulos da palma forrageira de diferentes ordens e durante diferentes periodos de armazenamento, bem como o desempenho de vacas de leite quando alimentadas com as cultivares redonda, gigante e miuda. Foram realizados tres experimentos no Campo Experimental de Sao Bento do Una, pertencente a Empresa Pernambucana de Pesquisa Agropecuaria-IPA. No Experimento 1, os tratamentos foram constituidos pelas diferentes ordens dos articulos da cultivar gigante e os resultados mostraram que o numero e as dimensoes dos articulos variaram com a ordem dos mesmos na planta. O maior e o menor numero de articulos foi para os de quarta e segunda ordem, respectivamente. A maior largura foi para os articulos de quinta ordem, enquilnto que os de quinta e quarta ordem alcancaram maior comprimento. O peso fresco e seco por articulo foi maior para os de segunda ordem. Os articulos de quinta ordem apresentaram menor percentagem de materia seca e fibra bruta e maior percentagem de proteina bruta, extrato etereo, extrato nao nitrogenado, fosforo, potassio calcio, evidenciando uma variacao na composicao quimica da palma forrageira cv. gigante com o avanco do estadio de desenvo]vimento e maturacao do articulo. No Experimento 2, foram estudos diferentes periodos de armazenamento (zero, quatro, oito, doze e dezesseis dias) nas cultivares redonda, gigante e miuda. De modo geral, nao foram observadas perdas aparentes durante os periodos de armazenamento na percentagem de materia seca proteina bruta, fibra bruta e carboidratos soluveis. Assim, embora tenham ocorrido algumas diferencas significativas, a mesmas foram de pequena magnitude. No Experimento 3, foram utilizadas seis vacas, de raca holandesa-PO, preto e branca, e um estadio de lactacao variavel entre 49 e 82 dias e foram testadas as cultivares redonda, gigante e miuda, complementada com silagem de sorgo e concentrado comercial, na producao de leite. Os animais alimentados com a palma forrageira cv. miuda apresentaram menor consumo "in natura" de palma, de proteina bruta e de fibra bruta e maior consumo de materia seca em relacao aos alimentados com as cultivares redonda e gigante. Nao foi verificada diferenca significativa quanto a producao de leite, entre os animais alimentados com as tres cultivares. Foi observado para a digestibilidade "in vitro" da materia seca os valores de 74,11; 75,12 e 77,37% para as cultivares redonda gigante e miuda, respectivamente. Os dados obtidos demonstra a superioridade quanto a qualidade forrageira da cultivar miuda, confirmando a preferencia desta cultivar pelos criadore da regiao Agreste de Pernambuco. aBrazil achemical composition amilk aArmazenamento aComposição Química aLeite aPalma Forrageira aProdução aNopalea cohenillifera aOpundia ficus-indica aPernambuco aProduction aStocking