03142nam a2200145 a 450000100080000000500110000800800410001910000190006024500870007926001900016630000140035652025980037065000190296865000090298721808342025-10-31 1997 bl uuuu u00u1 u #d1 aWIETHOLTER, S. aHistórico e perspectivas da prática de calagem no Brasil.h[electronic resource] aIn: CONGRESSO BRASILEIRO DE CIÊNCIA DO SOLO, 26., 1997, Rio de Janeiro. Informação, globalização, uso do solo: anais. Rio de Janeiro: Sociedade Brasileira de Ciência do Soloc1997 c1 CD-ROM. aA calagem é uma prática antiga, pois a maioria das espécies vegetais são beneficiadas com a aplicação de calcário em solos ácidos. As primeiras recomendações de calcário no Brasil, com base em análise de solo, provavelmente foram feitas a partir de 1925, empregando o teor de Al trocável como referência de acidez. Esse procedimento foi adotado nas diversas regiões do país até o final da década de 60, quando novos métodos foram implementados. No Rio Grande do Sul, adotou-se em 1968 o método da solução tamponada SMP. Neste procedimento, a necessidade de calagem (NC) é estabelecida em função do pH de equilíbrio da suspensão solução SMP-solo. Em 1983, o Estado de São Paulo adotou o método da saturação de bases, empregando a leitura do pH SMP para determinar, através de uma equação, o teor de H+Al. Semelhante equação também já foi desenvolvida para os solos dos Estados do Paraná, do Rio Grande do Sul e de Santa Catarina e para a região dos Cerrados. Em vários estados utiliza-se tanto o método da saturação de bases como os teores de Al, Ca e Mg trocáveis para determinar a NC. Nas regiões onde o teor de Al no solo é baixo ou é inexistente, o método mais empregado é o da elevação dos teores de Ca+Mg para 2 ou 3 cmolc dm-3 de solo. A tendência atual em várias regiões do país é o uso crescente do método da saturação de bases. A primeira legislação brasileira sobre calcário agrícola foi proposta em 1961. Nela era considerada apenas a granulometria. Posteriormente, em 1975, foi incluída a exigência do teor de Ca+Mg. Em 1983, foi introduzido o poder de neutralização (PN) e, em 1986 (legislação atual), a classificação comercial dos diversos tipos de calcário, bem como o poder relativo de neutralização total (PRNT). Atualmente o consumo de calcário no Brasil é de 15 milhões de toneladas por ano. Isto constitui cerca de 1/3 da capacidade de moagem instalada. Considerando que o país cultiva 50 milhões de hectares com culturas de lavoura, o potencial de uso de calcário por ano é da ordem de 50 milhões de toneladas. A aplicação de calcário na superfície do solo, em lavouras manejadas sob sistema plantio direto e que apresentam teores de nutrientes acima do nível de suficiência, está indicando que doses até cerca da metade da recomendada para elevar o pH do solo em água para 6 (ou saturação em bases de 70 %) podem ser empregadas, sem que ocorra redução no rendimento das culturas, comparativamente ao sistema convencional de preparo de solo e de incorporação de calcário. aAcidez do Solo aSolo