04085nam a2200229 a 450000100080000000500110000800800410001910000190006024501550007926000150023430000110024950001930026052032560045365000190370965000150372865000220374365000100376565000110377565000240378665000140381065000310382421602122023-12-22 2023 bl uuuu m 00u1 u #d1 aMARTINS, M. B. aAntracnose da erva-matebidentificação e patogenicidade de isolados de Colletotrichum nymphaeae e resistência do hospedeiro.h[electronic resource] a2023c2023 a102 f. aDissertação (Mestre em Produção Vegetal) - Universidade Federal do Paraná, Curitiba. Orientador: Álvaro Figueredo Dos Santos, Coorientadore: Celso Garcia Auer e Dauri José Tessmann. aA cultura da erva-mate (Ilex paraguariensis St. Hil.) desempenha um papel de destaque na região sul do Brasil, sendo a principal espécie florestal não madeireira com importância socioeconômica. No entanto, doenças fúngicas afetam sua produtividade e qualidade. A antracnose é um problema fitossanitário com danos significativos em mudas de viveiros e em ervais estabelecidos. Em relação à etiologia desta doença, ainda há dúvidas sobre qual a espécie de Colletotrichum é causadora da antracnose, assim como faltam informações sobre estratégias de controle da doença. Diante disso, os objetivos do presente estudo foram: identificar a espécie de Colletotrichum causadora da antracnose da erva-mate com base na caracterização morfológica, patogênica e molecular, a partir de isolados oriundos de regiões produtoras dos estados do Rio Grande do Sul e do Paraná; desenvolver metodologia de inoculação e avaliar a agressividade de isolados de C. nymphaeae na erva-mate; e avaliar a resistência de clones de erva-mate ao patógeno. Para realização do estudo foram obtidos isolados de C. nymphaeae de amostras de folhas e caules com sintomas de antracnose, oriundos de viveiros e ervais dos estados do Paraná e Rio Grande do Sul. A patogenicidade foi confirmada seguindo-se os postulados de Koch. A caracterização cultural foi feita com avaliação das colônias no verso e reverso das placas de Petri com meio batata-dextrose-ágar (BDA) e os conídios e apressórios foram avaliados e classificados quanto às suas dimensões e forma. As colônias apresentaram variações de cores de salmão a acinzentado. Os conídios foram classificados como fusiformes (11,95 - 3,12 μm) e os apressórios como levemente lobados e arredondados (7,26 - 4,62 μm). A análise molecular foi realizada com base na região ITS-rDNA e genes GAPDH e TUB2 e as árvores filogenéticas foram inferidas pelo método da análise bayesiana e máxima verossimilhança. A inoculação do patógeno foi realizada em folhas jovens e maduras nas faces adaxial e abaxial, com os seguintes procedimentos: 1) Testemunha, apenas água esterilizada; 2) Inoculação com um disco de meio BDA contendo micélio; 3) Inoculação com suspensão de conídios; e, 4) Inoculação com disco de papel e suspensão de conídios. Os tratamentos foram avaliados com e sem ferimentos das folhas da hospedeira, em temperatura 25 ºC e fotoperíodo de 12h. A avaliação da agressividade de isolados e a resistência de clones de erva-mate à antracnose foi realizada por meio da determinação do tamanho da lesão, presença e quantidade de acérvulos formados na lesão. Conclui-se que, a espécie Colletotrichum nymphaeae (Pass) Aa. é patogênica à Ilex paraguariensis e está envolvida na etiologia da antracnose da erva-mate no Sul do Brasil. Este estudo mostrou indícios da presença de resistência à C. nymphaeae em clones de erva-mate. Pois, em folhas destacadas, dois clones de erva-mate não apresentaram sintomas quando inoculados com o patógeno. O método de inoculação de C. nymphaeae com o uso de disco de meio de cultura com micélio na face adaxial de folhas jovens com ferimentos foi adequado para os estudos de patogenicidade e resistência. aColletotrichum aAntracnose aDoença de Planta aFungo aGenoma aIlex Paraguariensis aPatógeno aTratamento Fitossanitário