03469nam a2200217 a 450000100080000000500110000800800410001910000220006024500790008226000950016130000310025649000150028750001060030252027270040865000190313565000180315465300180317265300190319065300150320965300270322421600612023-12-20 2023 bl uuuu m 00u1 u #d1 aLAGE, V. M. G. B. aPotencial antifúngico de microalgas eucarióticas.h[electronic resource] aTese (Doutorado em Biotecnologia) – Universidade Federal da Bahia, Salvador, 2023,c2023 a139 f. il.c139 f. il. il. v139 f. il. aORIENTADORA: DRA. SUZANA TELLES DA CUNHA LIMA CO-ORIENTADORA: DRA. CRISTIANE DE JESUS BARBOSA - CNPMF aResumo: As microalgas constituem um grupo heterogêneo e diverso de microrganismos fotossintetizantes, que integram o fitoplâncton e podem ser encontrados nos mais variados ecossistemas. Devido à capacidade fisiológica adaptativa do grupo, é considerado uma rica fonte de metabólitos secundários biologicamente ativos. Apesar disso, existem poucos trabalhos publicados acerca do potencial antifúngico das microalgas e muitas espécies ainda não foram contempladas. O objetivo deste estudo foi avaliar o potencial antifúngico das microalgas Ankistrodesmus falcatus, Chaetoceros neogracilis, Desmodesmus brasiliensis, Dunaliella tertiolecta, Kirchneriella lunaris e Tetraselmis gracilis. No primeiro capítulo foi realizada uma revisão narrativa da literatura acerca da atividade antifúngica de extratos e compostos de microalgas frente à dermatófitos. No segundo capítulo, o potencial antifúngico dos extratos etanólicos microalgais foi testado contra os dermatófitos Nannizzia gypsea, N. nana, Trichophyton mentagrophytes e T. tonsurans. A metodologia utilizada foi a microdiluição em caldo, com intervalo de 0.0115 a 6 mg mL-1. Todos os extratos microalgais apresentaram atividade antifúngica, com destaque para os extratos das microalgas C. neogracilis, D. brasiliensis e K. lunaris, que inibiram totalmente o crescimento de todas as espécies de dermatófitos avaliadas. Os menores valores de CIM registrados foram para os extratos de D. brasiliensis e K. lunaris, ambos 0.188 mg mL-1, contra T. tonsurans e N. nana. No terceiro capítulo foi realizada uma revisão sistemática da literatura acerca da atividade antifúngica de microalgas frente à fungos fitopatógenos. No quarto capítulo, os extratos etanólicos das microalgas foram testados contra os fungos fitopatogênicos Colletotrichum fructicola, C. gloeosporioides, Fusarium oxysporum e Neoscytalidium dimidiatum. A metodologia utilizada foi a microdiluição em caldo, com intervalo de 0.0115 a 6 mg mL-1. Quatro dos extratos avaliados apresentaram atividade antifúngica (A. falcatus, C. neogracilis, D. brasiliensis e K. lunaris) contra duas espécies de fungos (C. fructicola e C. gloeosporioides). Os menores valores de CIM registrados foram para o extrato de K. lunaris contra C. fructicola (CIM 0.047 mg mL-1) e C. gloeosporioides (CIM 0.75 mg mL-1). Esse foi um trabalho pioneiro acerca da atividade antifúngica destas microalgas. Espera-se que, a partir deste estudo, novas pesquisas poderão ser realizadas direcionadas ao isolamento e identificação destas biomoléculas ativas com propriedade antifúngica. Assim como, no futuro, novos fármacos e biopesticidas possam ser formulados a partir destes extratos e moléculas. aMicroorganisms aMicrorganismo aDermatófitos aFitopatógenos aMicroalgas aPotencial antifúngico