03150nam a2200229 a 450000100080000000500110000800800410001910000150006024501230007526002480019850000280044652022630047465300160273765300230275365300310277670000160280770000220282370000210284570000180286670000210288470000150290521594952023-12-12 2023 bl uuuu u00u1 u #d1 aROMANO, K. aEmoções evocadas por biscoito adicionado de farinha de inseto e efeito da neofobia alimentar.h[electronic resource] aIn: SIMPÓSIO LATINO AMERICANO DE CIÊNCIA DE ALIMENTOS E NUTRIÇÃO, 15., 2023, Campinas. A revolução da ciência de alimentos e nutrição: alimentando o mundo de forma sustentável: caderno [eletrônico] de resumos. Campinas: Galoác2023 aPôster 168404; SLACAN. aO acelerado crescimento populacional mundial impulsiona o uso de proteínas alimentares alternativas que causam menos impactos ambientais. Dentre elas, a entomofagia, prática milenar de consumir insetos como alimento, em países da África, Ásia e Oceania. Entretanto, no ocidente, pode estar associada a emoções negativas seja por baixa familiaridade ou relutância em experimentar novos produtos. O estudo investigou emoções evocadas pelos consumidores ao se imaginarem consumindo biscoito adicionado de farinha de inseto (BAFI) e o efeito da neofobia alimentar. 544 brasileiros consumidores de biscoito assinalaram as emoções e as respectivas intensidades (1: baixa, 2: média, 3: alta) que poderiam ser sentidas ao consumir BAFI, pela metodologia rate-all-that-apply (RATA). Posteriormente, responderam a Escala de Neofobia de Alimentos (FNS) e questões sociodemográficas. Os dados RATA foram analisados por ANOVA e teste de média Fisher, considerando p≤0,05. Na FNS, participantes foram segmentados conforme suas pontuações em três níveis de neofobia: neofílicos (n=80), neutro (n=394) e neofóbicos (n=70). O teste de χ2 avaliou diferenças entre os grupos quanto ao perfil socioeconômico. As emoções mais evocadas relacionadas ao consumo de BAFI foram: surpreso, nojo, curioso, medo e insatisfeito. O grau de neofobia influenciou (p≤0,05) as emoções dos consumidores, sugerindo relutância em assumir riscos culinários e em manterem-se fiéis aos produtos familiares. Indivíduos neofóbicos sentiriam com mais intensidade nojo (média 2,60), medo (média=2,14) e insatisfação (m=1,75); e neofílicos sentiriam-se mais curiosos (média=2,39), surpresos (média=2,13) e entusiasmados (média=1,73) ao consumirem BAFI. Houve diferenças (p≤0,05) entre os grupos apenas para idade, sendo mais neofóbicos os indivíduos mais velhos (46 a 55 anos). As emoções evocadas pelo BAFI foram influenciadas pelo nível de neofobia, sendo relevante desenvolver estratégias promotoras de benefícios nutricionais e segurança do alimento, pois podem favorecer aceitação e familiarizar o consumidor brasileiro com o produto, podendo ainda estimular curiosidade em experimentá-lo e, consequentemente, diminuir níveis de neofobia. aEntomofagia aNeofobia alimentar aRate-all-that-apply (RATA)1 aBANOVIC, M.1 aMARTINS, I. B. A.1 aALCANTARA, M. DE1 aSANTOS, G. N.1 aSANT'ANNA, L. J.1 aDELIZA, R.