03175nam a2200217 a 450000100080000000500110000800800410001910000260006024501360008626000160022230000100023850001660024852024050041465000170281965000110283665000220284765000240286965300160289365300250290965300230293421589942023-12-01       2023    bl uuuu  m   00u1 u    #d1 aFEUCHARD, V. L. da S.  aProdução de espécies reativas de oxigênio e criosobrevivência de embriões bovinos pós-vitrificação.h[electronic resource]  a2023.c2023  a63 f.  aDissertação (Mestrado em Ciência Animal) - Universidade Federal de Minas Gerais, Belo Horizonte. Coorientadoras: Clara Slade Oliveira e Naiara Zoccal Saraiva.  aA reduzida taxa de sobrevivência alcançada após o aquecimento de embriões vitrificados representa um grande problema para a disseminação do uso da criopreservação. Nesse contexto, os objetivos do presente estudo foram: (1) investigar as concentrações de espécies reativas de oxigênio e a geração de estresse oxidativo em blastocistos frescos e vitrificados aquecidos e (2) se a atenuação do estresse oxidativo, por meio do cultivo pós-aquecimento com (+) e sem (-) beta-mercaptoetanol (100 μM), poderia melhorar a sobrevivência (reexpansão e eclosão), o índice oxidativo e a qualidade de embriões vitrificados. No experimento I, os embriões foram segregados em dois grupos: embriões frescos (F) e embriões vitrificados aquecidos (V). No experimento II, os blastocistos frescos e vitrificados foram segregados em quatro grupos experimentais: fresco cultivado com antioxidante (F+), fresco cultivado sem antioxidante (F-), vitrificado aquecido cultivado com antioxidante (V+) e vitrificado aquecido cultivado sem antioxidante (V-). Os resultados mostraram que as concentrações de espécies reativas de oxigênio foram superiores (P&lt0,05) em embriões vitrificados (103,7±8,7 média de pixels) quando comparado aos embriões frescos (57,3±4,2 média de pixels). Por outro lado, a taxa de reexpansão dos embriões V+ e V- foi semelhante (P&gt0,05) em todos os momentos avaliados (0 h: V+ = 63,9%, V- = 62,6%; 2 h: V+ = 90,4%, V- = 95,6%; 4 h: V+ = 92,8%, V- = 98,9%). A taxa de eclosão dos embriões V+(49,4%) e V- (48,1%) foi semelhante (P&gt0,05) àquela observada em embriões F- (65,7%). O índice oxidativo presente nos embriões também não diferiu entre os grupos experimentais (P&gt0,05). No entanto, os embriões V+ (148,0±7,3) apresentaram número total de células similar aos embriões F- (158,0±14,5) e F+ (163,2 ± 9,2), ao passo que embriões V- (117,4 ± 5,5) apresentaram menor (P&lt0,05) número de células em comparação aos demais grupos experimentais. Conclui-se que a vitrificação e o aquecimento elevam as concentrações de espécies reativas de oxigênio em embriões vitrificados e que, embora a atenuação do estresse oxidativo com beta-mercaptoetanol não tenha resultado em melhores taxas de sobrevivência embrionária, contribuiu para melhorar o número total de células, um indício de maior qualidade dos embriões vitrificados.  aAntioxidante  aBovino  aCriopreservação  aReprodução Animal  aBlastocisto  aCultivo embrionário  aEstresse oxidativo