04223nam a2200265 a 450000100080000000500110000800800410001910000190006024501580007926000160023730000160025350001020026952033480037165000120371965000230373165000120375465000120376665000350377865000160381365000230382965000290385265300140388165300190389565300430391421572412023-10-16 2011 bl uuuu m 00u1 u #d1 aANTONIO, R. P. aIdentificação de QTLs de resistência ao mofo branco e de mecanismos bioquímicos envolvidos na resposta de defesa em feijoeiro.h[electronic resource] a2011.c2011 a155 f.cil. aTese (Doutorado em Genética e Melhoramento de Plantas) - Universidade Federal de Lavras, Lavras. aOs objetivos do trabalho foram identificar e mapear marcadores do tipo microssatélite (SSR) ligados a Quantitative trait loci (QTLs) de resistência ao mofo branco e avaliar mecanismos bioquímicos envolvidos na resposta de defesa de genótipos de feijoeiro a esta doença. Para identificação e mapeamento de marcadores, os genitores foram cruzados e posteriormente foi obtida a geração F 2 . Das 223 plantas F 2 obtidas foi extraído o DNA para avaliação molecular com primers microssatélite polimórficos selecionados nos genitores. Das plantas F 2 foram obtidas também 223 progênies F 2:3 e F 2:4 que foram utilizadas para as avaliações fenotípicas na safra do inverno de 2009 e das águas de 2009/2010, respectivamente. Foi utilizado o delineamento látice triplo 15 x 15. Foram detectadas diferenças genéticas significativas (P<0,01) entre as progênies em todas as safras pelo método do ?Straw test?. As estimativas de herdabilidade foram moderadas, 55,81% e 72,33%, para as progênies F 2:3 e F2:4, respectivamente. Houve interação safras x progênies (P<0,01). Os dados moleculares e fenotípicos foram utilizados nas análises de regressão. Marcadores foram identificados como potenciais para seleção indireta visando à resistência ao mofo branco, com destaque para BM175, SSR-IAC159, ATA7 e ATA9 que foram mais estáveis. Foi obtido um mapa molecular parcial com comprimento total de 550,65 cM. O método por intervalo composto identificou quatro QTLs, WM2.1, WM2.2, WM2.3 e WM2.4 que estão localizados entre os marcadores mais estáveis e que obtiveram R² relativamente elevado. O presente trabalho demostrou que a resistência do feijoeiro ao mofo branco possui herança quantitativa devido pelo menos aos quatro QTLs identificados. Esses resultados evidenciaram também que se o objetivo é obter linhagens para resistência ao mofo branco, pela sua natureza quantitativa, a seleção deve ser realizada nas mesmas condições de cultivo da cultura, para aumentar a chance de sucesso com a seleção. Para avaliação dos mecanismos bioquímicos foram avaliados os genótipos Ex Rico 23, G122, CNFC 9506 e M20 em dois experimentos. No primeiro experimento avaliou-se a reação desses genótipos a Sclerotinia sclerotiorum e no segundo avaliou-se a atividade das enzimas de defesa, quantificação de fenóis solúveis totais e lignina em plantas inoculadas e não inoculadas com S. sclerotiorum. A inoculação foi realizada pelo método Straw test. Os genótipos G122, CNFC 9506 e Ex Rico 23 apresentaram maior resistência ao mofo branco (P<0,01), diferindo do genótipo suscetível M20. Maior atividade de peroxidases (POX) e fenilalanina amônia-liase (PAL) foi observada nos genótipos Ex Rico 23 e G122 em relação ao genótipo suscetível M20. Maior atividade de polifenoloxidases (PPO) e quitinases (CHI) foi observada nos genótipos Ex Rico 23 e CNFC 506. Nos genótipos CNFC9506, Ex Rico 23 e G122 foram observadas maior atividade de β-1,3-glucanases (GLU) e maiores teores de lignina. Não se observou diferença nos teores de fenóis solúveis totais nos quatro genótipos avaliados, com ou sem inoculação com S. sclerotiorum. O aumento da atividade das enzimas de defesa pode ser indicativo da associação dessas enzimas com a resistência parcial ao mofo branco em feijoeiro. aCowpeas aComposto Fenólico aDoença aFeijão aMelhoramento Genético Vegetal aMofo Branco aPhaseolus Vulgaris aSclerotinia Sclerotiorum aFeijoeiro aMarcadores SSR aProteínas relacionadas à patogênese