04393nam a2200289 a 450000100080000000500110000800800410001910000220006024501900008226000160027230000110028850000900029952034570038965000110384665000130385765000280387065000120389865000110391065000230392165000130394465300240395765300160398165300330399765300250403065300300405565300180408521572342023-10-16 2006 bl uuuu m 00u1 u #d1 aBARBOSA, M. A. G. aResistência de algodoeiro à ramulosebavaliação de linhagens, indutores químicos, enzimas envolvidas na resposta de defesa e custo fisiológico da indução.h[electronic resource] a2006.c2006 a143 f. aTese (Doutorado em Fitopatologia) ? Universidade Federal Rural de Pernambuco, Recife. aO algodão é o produto de maior importância econômica do grupo das fibras, porém a produção pode ser seriamente reduzida pela ramulose, doença causada pelo fungo Colletotrichum gossypii var. cephalosporioides, que tem como principal medida de controle a utilização de cultivares resistentes. No presente estudo, avaliou-se a resistência de linhagens de algodoeiro à ramulose, a indução de resistência por indutores químicos, a atividade de enzimas envolvidas na resposta de defesa e o custo fisiológico da resistência induzida na planta. A avaliação da resistência de 34 linhagens de algodoeiro à ramulose foi realizada com base nos componentes epidemiológicos, índice de doença inicial (IDI), índice de doença final (IDF), taxa de progresso da doença (TPD) e área abaixo da curva de progresso da doença (AACPD). Foi verificado o efeito dos indutores acibenzolar-S-metil (ASM), Agro-Mós® (AM) e silicato de sódio (Si) nas linhagens de algodoeiro CNPA GO 2000 ? 1256 (resistência intermediária) e CNPA GO 2002 ? 7997 (suscetível). Os indutores ASM e AM foram aplicados 5 e 10 dias antes da inoculação do patógeno, através de pulverização foliar, enquanto Si foi incorporado ao substrato. Aos 24 dias após a inoculação, as plantas foram avaliadas quanto ao índice de doença (ID). ASM e AM foram avaliados também, utilizando três dosagens de cada indutor e determinada a atividade de -1,3-glucanase, peroxidase e fenilalanina amônia liase (PAL), aos cinco e dez dias após a inoculação do patógeno. O custo fisiológico da resistência induzida foi avaliado com base na resposta das plantas aos indutores ASM, AM e ácido jasmônico (AJ) em substratos com dois níveis de nitrogênio. As plantas foram avaliadas quanto à altura (AP), comprimento de internódio (CI), biomassa fresca da parte aérea (BFPA), biomassa fresca da raiz (BFR), biomassa seca da parte aérea (BSPA) e biomassa seca da raiz (BSR). Também foi determinada a atividade das enzimas PAL e peroxidase. A linhagem CNPA GO 2002 ? 7997 é altamente suscetível à doença, com o maior IDF. Foram constatadas correlações significativas (P=0,05) entre as variáveis IDI, IDF e AACPD. A análise da distância Euclidiana por UPGMA permitiu a separação das linhagens em dois grupos, um dos quais, formado apenas pela linhagem CNPA GO 2002 ? 7997, e o outro grupo pelas demais linhagens. Não foi observada influência da época de aplicação dos indutores. A linhagem CNPA GO 2000 ? 1256 apresentou menor ID para todos os indutores em relação à testemunha. A variável AACPD não apresentou interação entre época, cultivar e indutor, embora todos os indutores tenham diferido significativamente da testemunha. De maneira geral, não houve diferença significativa entre dosagens de indutores e testemunha. CNPA GO 2002 ? 7997 apresentou considerável aumento na atividade de -1,3-glucanase quando tratadas com os indutores, enquanto na atividade de peroxidase apenas ASM- D1 para CNPA GO 2002 ? 7997 e ASM- D3 para CNPA GO 2000 ? 1256 diferiram da testemunha, aumentando significativamente a atividade enzimática. Não houve aumento na atividade de PAL. No geral, ASM proporcionou o controle da ramulose do algodoeiro, aumentando os níveis de enzimas envolvidas na resposta de defesa da planta, porém apresentou alto custo fisiológico, com acentuada redução na AP, BFPA e BSPA acompanhada de maior atividade de peroxidase. aCotton aAlgodão aColletotrichum Gossypii aDoença aEnzima aGossypium Hirsutum aSilício aAcibenzolar-S-metil aAgro-Mós® aComponentes epidemiológicos aControle alternativo aIndução de resistência aPR-proteínas