03401nam a2200217 a 450000100080000000500110000800800410001910000190006024501870007926000160026650001680028252025990045065000140304965000110306365000190307465300180309365300160311165300280312765300160315565300120317121563022023-09-01 2023 bl uuuu m 00u1 u #d1 aPEREIRA, H. P. aAvaliação e caracterização de bacteriófagos líticos e suas endolisinas recombinantes para controle de Staphylococcus aureus na cadeia produtiva do leite.h[electronic resource] a2023.c2023 aTese (Doutorado em Genética e Biotecnologia) - Universidade Federal de Juiz de Fora, 2023. Orientadora: Marta Fonseca Martins. Coorientadora: Edna Froeder Arcuri. aA mastite bovina é uma infecção que afeta os rebanhos leiteiros. Esta doença está frequentemente associada com Staphylococcus aureus, resultando em prejuízos econômicos para a cadeia produtiva do leite. Além disso, essas bactérias podem produzir enterotoxinas e causar intoxicação alimentar em humanos. O uso indiscriminado de antibióticos para controlar patógenos na pecuária e em humanos traz consigo riscos, como a seleção de bactérias resistentes, o que pode reduzir a eficácia desses medicamentos. Além disso, tais práticas têm gerado preocupações com a segurança dos alimentos e o impacto ambiental. Diante disso, um número cada vez maior de estudos científicos tem se dedicado a investigar novas opções terapêuticas que possam ser utilizadas como alternativas ou complementar ao tratamento convencional. Uma alternativa promissora para o controle biológico do S. aureus é a utilização de fagos líticos e suas endolisinas, que possuem a capacidade de lise bacteriana. Desta forma, o objetivo deste trabalho foi avaliar e caracterizar fagos líticos e suas endolisinas recombinantes quanto à atividade antimicrobiana contra S. aureus. Os fagos foram submetidos a caracterização morfológica e bioquímica, bem como testados contra diferentes linhagens bacterianas de S. aureus e outras espécies. Além disso, as endolisinas dos Fagos 2 e 4 foram expressas, purificadas e avaliadas quanto ao espectro lítico. Elas também foram caracterizadas in silico em relação aos aspectos morfológicos, bioquímicos e de alergenicidade. Ao analisar a morfologia dos Fagos 2 e 4, foi possível concluir que ambos pertencem à família Siphoviridae. Dentre as linhagens de S. aureus testadas, o Fago 2 lisou 62,22% delas, enquanto o Fago 4 lisou 51,11%. O Fago 2 manteve sua estabilidade em uma faixa de temperatura entre 4°C e 37°C, bem como em concentrações de NaCl entre 50 mM e 250 mM. Além disso, no presente estudo, foi identificado que as duas endolisinas, EndF2 e EndF4, possuem um domínio CHAP, um domínio Amidase2 e um domínio de ligação à parede celular SH3, e ambas não apresentaram aspectos críticos de alergenicidade. Foi demonstrado que as endolisinas recombinantes exibem alta atividade lítica em relação a linhagens estafilocócicas, no qual, a EndF2 lisou 71,43% e a EndF4 76,20% das linhagens testadas de S. aureus. Conclui-se que os Fagos 2 e 4 e as suas respectivas endolisinas recombinantes EndF2 e EndF4 demostraram ser ativos sobre linhagens de S. aureus e que podem constituir uma alternativa de controle deste patógeno. aBactéria aBovino aDoença Animal aBacteriofagos aBiofármaco aEndolisina recombinante aFagoterapia aMastite