03863nam a2200229 a 450000100080000000500110000800800410001910000180006024501650007826000160024330000100025950002150026952029670048465000240345165000150347565000190349065000190350965300250352865300190355365300240357265300370359621474442022-11-10 2021 bl uuuu m 00u1 u #d1 aBECCHI, L. K. aCleruchoides noackae (HymenopterabMymaridae): controle de qualidade, detecção de endossimbiontes e dispersão em plantio de eucalipto.h[electronic resource] a2021.c2021 a86 f. aTese (Doutorado em Agronomia - Proteção de Plantas) - Universidade Estadual Paulista - Unesp - Campus de Botucatu. Orientador: Prof. Dr. Carlos Frederico Wilcken. Coorientador: Dr. Leonardo Rodrigues Barbosa. aNo Brasil, o predomínio de áreas florestais plantadas com Eucalyptus, de 6,9 milhões de ha, é devido a adaptabilidade a diferentes ambientes, ao seu rápido crescimento e elevada produtividade. No entanto, pragas exóticas, como o percevejo-bronzeado Thaumastocoris peregrinus Carpintero & Dellapé, 2006 (Hemiptera: Thaumastocoridae), presente no Brasil desde 2008, vem causando danos significativos na produtividade de madeira nas regiões produtoras de eucalipto. O parasitoide de ovos Cleruchoides noackae Lin & Huber, 2007 (Hymenoptera: Mymaridae) foi introduzido no país em 2012, para criação e liberação à campo, e controle biológico clássico da população do percevejo-bronzeado. O objetivo deste estudo foi avaliar a qualidade de populações de C. noackae com diferentes gerações em laboratório e a presença de endossimbiontes, e estudar a dispersão do parasitoide em plantaçoes de eucalipto, visando otimizar a criação massal do parasitoide em laboratório e eficiência na liberação a campo. No estudo do controle de qualidade foram avaliados parâmetros biológicos de cinco populações com diferentes gerações (F13, F18, F39, F67 e F122) de C. noackae em laboratório. O número de ovos parasitados (9,3 a 11,9 ovos/fêmea), parasitoides emergidos (9,26 a 11,46 parasitoides), razão sexual (0,58 a 0,76), e longevidade de fêmeas de C. noackae sem experiência de parasitismo não apresentaram diferenças entre as diferentes populações. O período de desenvolvimento ovo-adulto, e a longevidade de fêmeas sem experiência de parasitismo e de machos apresentaram diferenças, e a capacidade de vôo das com mais gerações em laboratório foi menor. Análises moleculares por meio de PCR foram realizadas para a presença de 10 gêneros bacterianos e um microsporídio com a utilização de primers específicos. Oito gêneros de endossimbiontes foram presentes nas populações de C. noackae e após o sequenciamento foi possível identificar 99% de identidade com Wolbachia, Rickettsia e Serratia, havendo associação do parasitoide com essas bactérias. Em três talhões com plantios de eucalipto foram marcados dois quadrados concêntricos com distancias de 25,0 e 50,0 m do ponto central ao ponto médio de cada lado do quadrado, e fixados a cada 25,0 m, armadilhas adesivas amarelas, totalizando 25 pontos e 6 distâncias (0,0; 25,0; 32,35; 50,0; 55,9 e 70,7 m). No ponto central de cada parcela, foram liberados 3.000 adultos de C. noackae, e após 72 h os cartões foram coletados e avaliados. O parasitoide C. noackae se dispersou até 70,7 m de distância do ponto central de liberação em 72 h, com maior captura a 25,0 m, 3,66 adultos. Os resultados apresentados neste trabalho podem ser utilizados para o ajuste de técnicas e de controle da criação massal em laboratório deste parasitoide, e representam primeiras detecções de endossimbiontes e determinação da dispersão a campo de C. noackae. aControle Biológico aDispersão aEucalyptus spp aPraga Exótica aCleruchoides noackae aEndossimbionte aPercevejo bronzeado aPercevejo-bronzeado-do-eucalipto