04029nam a2200217 a 450000100080000000500110000800800410001910000230006024501500008326000160023330000100024950002060025952031510046565000270361665000250364365300390366865300130370765300360372065300340375665300210379021432422023-01-06 2021 bl uuuu m 00u1 u #d1 aSILVA, U. S. da C. aDerruba direcionada de árvores na Floresta Nacional do Tapajós, Amazônia Orientalbfatores que influenciam e precisão.h[electronic resource] a2021.c2021 a93 f. aTese (Doutorado em Ciências Florestais) - Universidade Federal Rural da Amazônia, Belém, PA. Orientador: Ademir Roberto Ruschel, Embrapa Amazônia Oriental; Coorientadora: Iolanda Maria Soares Reis. aDesde a disseminação das práticas de Exploração florestal de impacto Reduzido, na década de 1990, poucas pesquisas foram realizadas no sentido de identificar quais são os fatores que mais influenciam na derruba direcionada, bem como a confirmação da viabilidade operacional desta prática nas atividades de manejo de florestas tropicais. Neste sentido tornam-se necessários estudos mais detalhados das variáveis que influenciam a execução da derruba direcionada de árvores. O objetivo do estudo foi analisar as variações dos ângulos de direcionamento de queda das árvores e avaliar a contribuição desta prática para exploração florestal. O estudo foi conduzido na Floresta Nacional do Tapajós, município de Belterra, Pará, Amazônia brasileira, onde foram selecionadas para a exploração 2.102 árvores com DAP (diâmetro à 1,30 m do solo) ? 50 cm, em uma área de 504,30 hectares. Deste quantitativo foram consideradas 1.075 árvores (51%) pertencentes a 17 espécies. Para a realização das análises das variáveis foram consideradas 3.225 direções de queda associadas à aplicação de técnicas de derruba direcionada. Para a coleta de dados foram organizadas nove equipes de derruba, as quais foram capacitadas nas diretrizes técnicas de exploração florestal de impacto reduzido. Foram obtidos os tempos de planejamento, corte e derruba de cada árvore derrubada, bem como os seus ângulos de direção de queda natural, queda planejada e queda efetiva. Foram calculadas as diferenças absolutas entre os ângulos de: i) queda natural (QN) e queda planejada (QP); ii) queda planejada (QP) e queda efetiva (QE) e; iii) queda natural (QN) e queda efetiva (QE); de forma a visualizar a variação angular ocorrida entre os procedimentos de derruba direcionada. Para um melhor entendimento da derruba direcionada, foram aplicadas análises descritivas das variáveis envolvidas, bem como de análise de componentes principais, que é uma técnica multivariada que possibilita uma análise conjunta de diversas variáveis simultaneamente. Como resultado das análises descritivas percebeu-se que árvores foram derrubadas com direcionamento de queda predominante para a direção de queda natural ou próximo da direção natural, o que foi evidenciado pela proximidade entre os ângulos de direção de queda natural e planejada (mediana=20 graus), planejada e efetiva (mediana=10 graus) e, natural e efetiva (mediana=27 graus). Mostrando que a atividade de direcionamento de queda de árvores na exploração florestal sofre bastante influência da tendência de queda natural apresentado pela árvore. Na análise multivariada por Componente Principais, constatou-se que as variáveis diâmetro, área basal e volumes de fustes e galhos contribuíram com a maior parte da variabilidade envolvidas na atividade de derruba direcionada. Em geral, as árvores derrubadas não apresentaram correlação com as variáveis tempo de corte e tempo total de operação na derruba direcionada. As análises sugerem que quanto maior o diâmetro, menor será a chance de sucesso no direcionamento de queda de uma árvore. aExploração Florestal aOperação Florestal aAnálise de Componentes Principais aBelterra aDerruba Direcionada de Árvores aFloresta Nacional de Tapajós aManejo Florestal