03545nam a2200181 a 450000100080000000500110000800800410001910000260006024501450008626000160023130001300024750000440037752028630042165000150328465000200329965000120331965300320333121368462021-11-30 2021 bl uuuu m 00u1 u #d1 aOLIVEIRA, F. M. G. de aHantavirose em Santa Catarinabum estudo epidemiológico baseado em dados do Ministério da Saúde entre 2009 e 2019.h[electronic resource] a2021.c2021 a50 f.cDissertação (Mestrado Profissional em Produção e Sanidade Animal) - Instituto Federal Catarinense, Concórdia, SC. aCo-orientação: Paulo Augusto Esteves. aResumo: O Brasil é o país do continente americano que mais notifica casos positivos de Hantavirose, sendo Santa Catarina o estado com maior número de notificações de acordo com o último levantamento realizado pelo Ministério da Saúde. O objetivo desta pesquisa é descrever o perfil epidemiológico dos casos de Hantavirose em Santa Catarina baseado no banco de dados do Ministério da Saúde. No presente trabalho foram analisadas as notificações constantes no Sistema de Informação de Agravos de Notificação (SINAN). A população desta pesquisa foram todos os casos positivos de Hantavirose notificados de 2009 a 2019 no estado de Santa Catarina. Foram analisadas variáveis: sociodemográficas, antecedentes epidemiológicos, dados clínicos, procedimentos terapêuticos, oportunidade de atendimento e evolução. Para o estudo longitudinal retrospectivo, aplicou-se as análises de mediana, média, desvio padrão, coeficiente de variância e intervalo utilizando o software Symbolab. Com resultado deste estudo observou-se que o perfil do paciente de Hantavirose em Santa Catarina é masculino, em idade laboral, de baixa escolaridade e residente em área rural. A maior ocorrência de casos está localizada nas regiões Oeste, Meio Oeste e Serra, diretamente associadas às atividades de perfil agrícola. A taxa de letalidade se mostrou alta em pacientes de 15 a 19 anos, independente da zona de residência. Quadros clínicos que apresentaram sinais respiratórios, hematócrito aumentado, uso de ventilação mecânica e RX pulmonar com infiltrado apresentaram maior fator de risco para o óbito. Pacientes que buscaram atendimento nos primeiros dias de sintomas da doença, apresentaram maior taxa de letalidade, o que pode estar associado a dificuldade no diagnóstico diferencial para outras doenças virais com sintomatologia semelhante, no início do quadro, dificultando a conduta clínica adequada. Regiões com maiores taxas de notificação mostraram menores taxas de letalidade, sinalizando a sensibilidade da vigilância clínica e epidemiológica de casos nestes locais e a importância desse fator na diminuição da letalidade. Conclui-se que há a necessidade de melhoria/treinamento para vigilância da Hantavirose nas regiões com baixa notificação, objetivando redução da letalidade. Assim como, alertar as equipes médicas acerca da alta letalidade de pacientes entre 15 e 19 anos, além dos pacientes com sinais clínicos iniciais, inespecíficos, na tentativa de estabelecer prontamente o diagnóstico definitivo. Estudos como este que utilizam a base dados do Ministério da Saúde mostram-se indispensáveis na adoção de estratégias de saúde pública que permitam análises considerando particularidades regionais e assim um melhor controle e vigilância deste agravo nas áreas clínicas e ambientais. aHantavirus aSaúde Pública aZoonose aVigilância epidemiológica