03672nam a2200229 a 450000100080000000500110000800800410001910000160006024501750007626000160025130000100026750001020027752029270037965000230330665000090332965000310333865000130336965000240338265000110340665000160341765000090343321296972021-01-30 2020 bl uuuu m 00u1 u #d1 aBRAZ, E. C. aEstratégias de liberação de Telenomus podisi (Ashmead, 1893) (HymenopterabPlatygastridae) no controle de ovos de percevejos na cultura da soja.h[electronic resource] a2020.c2020 a68 p. aDissertação (Mestrado) - Instituto Agronômico do Paraná. Orientador: Adeney de Freitas Bueno. aO complexo de percevejos é um dos principais desafios no Manejo Integrado de Pragas da soja (MIP-Soja). Uma das estratégias de manejo é o Controle Biológico Aumentativo (CBA), que tem se destacado com a utilização de parasitoides de ovos como, Telenomus podisi Ashmead, 1893 (Hymenoptera: Platygastridae) no controle desses pentatomídeos. Entretanto, existem ainda alguns desafios para o sucesso da liberação desse parasitoide em campo. Assim, o objetivo desse trabalho foi avaliar a influência da temperatura na emergência de T. podisi, em locais distintos de deposição das pupas (terço inferior, terço mediano, terço superior das plantas e entre as linhas de plantio), ao longo do ciclo de desenvolvimento da soja; e a eficiência de diferentes estratégias de liberação (pupas encapsuladas e pupas desprotegidas) em diferentes momentos de liberação do parasitoide (na presença dos primeiros adultos de percevejos e próximo a aplicação de fungicidas). Os experimentos foram realizados em condições de campo, no Município de Londrina-PR. Observou-se que no estádio vegetativo (V2 e V9), foram registradas menores porcentagem de emergência de adultos do parasitoide depositadas entre as linhas de plantio, (37,1%) e (23,4%) respectivamente. Entre as linhas de plantio foi o local em que foram registradas as maiores temperaturas máximas, e com maior variação de temperatura máxima e mínima (55,2 o C e 21,3 o C) em V2, e (52,8 o C e 23,9 o C) em V9. No estádio reprodutivo (R 1 , R 4 e R 7 ), as temperaturas observadas foram inferiores, não havendo diferença na emergência dos adultos dos parasitoides, que esteve acima de 70% no estádio R 1 ou ainda acima de 80% nos estádios R 4 e R 7 . Em relação às estratégias de liberação em todos os ciclos, Euschistus heros foi a espécie mais abundante. No geral, T. podisi pode ser liberado usando pupas encapsuladas e desprotegidas com eficácia semelhante. Sua liberação no campo aumentou eficientemente o parasitismo de ovos de percevejos para 70% e 50%, nas safras de 2017/2018 e 2018/2019, respectivamente. Os resultados obtidos nesse trabalho indicam que deve-se evitar que as pupas do parasitoide fiquem diretamente expostas ao sol após a liberação, realizando-se a mesma sempre após o fechamento da lavoura, principalmente no período reprodutivo, além de mostrarem que T. podisi pode ser utilizado com eficiência no controle de ovos de percevejos (na proporção de 18750 pupas por hectare ou 15.000 adultos de T. podisi considerando 80% da emergência, divididos em três semanas consecutivas). É importante que T. podisi seja usado no manejo integrado de pragas (MIP), uma vez que o nível de ação de percevejos (NA) pode ser alcançado dependendo da intensidade da migração adulta na área, o que pode exigir inseticida ou outra estratégia de controle a ser usada juntamente com a liberação de T. podisi. aBiological control aEggs aIntegrated pest management aSoybeans aControle Biológico aManejo aParasitismo aSoja