03951nam a2200241 a 450000100080000000500110000800800410001910000150006024501580007526000160023330002770024952030070052665000150353365000290354865000140357765000270359165000160361865000100363465300150364465300160365965300140367565300200368921284082020-12-18 2019 bl uuuu m 00u1 u #d1 aSANTOS, F. aDiversidade morfofisiológica, patogênica e genética de Phytophthora cinnamomi e associação com espécies arbóreas no Brasil.h[electronic resource] a2019.c2019 a143 f.cTese (Doutorado em Ciências, Área de Concentração em Produção Vegetal ) - Setor de Ciências Agrárias, Universidade Federal do Paraná, Curitiba. Orientador: Álvaro Figueredo dos Santos; Coorientadores: Dauri José Tessmann e Elisa Serra Negra Vieira. aPhytophthora cinnamomi é uma das espécies de patógenos mais devastadores mundialmente conhecidos. O impacto econômico e ambiental causado pelos danos associados a esta espécie, tanto em espécies cultivadas e nativas têm sido relatado em diversos países e em diferentes culturas, sendo necessários estudos constantes sobre suas características e diversidade. No Brasil, esta é uma espécie com poucos estudos, apesar de sua ocorrência já ter sido relatada em diversos cultivos agrícolas e em algumas espécies florestais. Em trabalhos anteriores, foram obtidos e identificados isolados de P. cinnamomi de abacateiro e araucária da região Sul do Brasil e da rizosfera de plantas da Mata Atlântica da Bahia. Dessa forma, estima-se que exista uma gama ainda mais ampla de hospedeiros para esta espécie no Brasil, principalmente em espécies florestais. Há ainda, a escassez de informação relacionada às características patogênicas dos isolados conhecidos, uma vez que os estudos conduzidos com esta espécie no Brasil são escassos. Objetivou-se dessa forma, a avaliação da variabilidade de caracteres morfofisiológicos, moleculares e patogênicos, na população de isolados de P. cinnamomi provenientes de araucária, abacateiro, rizosfera de Mata Atlântica e plátano para determinar a existência de tipos intraespecíficos; caracterizar e identificar isolados de Phytophthora provenientes de árvores de plátano na região sul do Brasil; caracterizar e identificar isolados de Phytophthora de outras espécies florestais no Brasil. Para tanto, foi avaliado o crescimento micelial dos isolados em oito temperaturas, formação e dimensões de estruturas sexuadas e assexuadas e foi realizada a análise molecular com base na região ITS1 e ITS2 e gene COX1 e COX2 do DNA, bem como a análise filogenética. Foi realizado, também, teste de patogenicidade em mudas de araucária e frutos de abacate para avaliação da agressividade dos isolados quantificando-se de incidência e tamanho de lesão, respectivamente. Foi identificada diferença molecular entre isolados de araucária e abacateiro. Existe evidência filogenética de que os isolados AR24, AR49 e AR51 de araucária são diferentes dos outros isolados, bem como os isolados AB22 e AB22A de abacateiro são distintos do restante do grupo. Foram obtidos três novos isolados de Phytophthora cinnamomi provenientesde araucária, sendo os primeiros relatados causando doença em mudas, seis novos isolados de abacateiro e quatro isolados provenientes de pínus (Pinus taeda). Outros quatro isolados foram obtidos, provenientes de árvores de Platanus acerifolia, caracterizando o primeiro relato de P. cinnamomi causando doença nesta espécie florestal no Brasil. O primeiro relato da espécie em erva-mate também foi caracterizado, com quatro isolados obtidos, e P. nicotianae foi relatado causando a morte de árvores de cedrinho. Este é o primeiro trabalho que trata da diversidade de P. cinnamomi no Brasil. aAraucária aAraucária Angustifólia aEtiologia aPhytophthora Cinnamomi aPinus Taeda aPraga aAbacateiro aDiversidade aErva-mate aMata Atlântica