03922nam a2200205 a 450000100080000000500110000800800410001910000200006024500890008026000160016930000110018550002370019652031800043365000210361365000140363465000140364865000150366265000180367765300210369521273562020-12-01 2020 bl uuuu m 00u1 u #d1 aMOURA, A. P. C. aEcologia populacional em jaboticabais no Sudoeste do Paraná.h[electronic resource] a2020.c2020 a116 f. aTese (Doutorado em Agronomia - Área de Concentração: Produção Vegetal) - Universidade Tecnológica Federal do Paraná, Pato Branco. Orientador: Moeses Andrigo Danner; Coorientadores: Patrícia Póvoa de Mattos e Joel Donazzolo. aNo Sudoeste do Paraná, foram identificados fragmentos de Floresta Ombrófila Mista, onde existem alta densidade de jaboticabeira (Plinia cf. peruviana), denominados jaboticabais. Nestes locais ocorre colheita extrativista dos frutos (jaboticabas) e outras ações antrópicas que podem alterar a regeneração natural da espécie. O presente trabalho teve como objetivo verificar aspectos de ecologia populacional em jaboticabeiras através de estudos sobre a fenologia vegetativa e reprodutiva, crescimento e dinâmica da regeneração da espécie. Acompanhou-se a fenologia vegetativa e reprodutiva de 15 jaboticabeiras em três locais (CL, PB e VT) durante três anos. O incremento diamétrico foi avaliado a partir da dendrocronologia e ajustou-se equações de crescimento para jaboticabeiras adultas em CH, CL, PB e VT. Foram delimitadas unidades amostrais em CL, PB e VT para análise da regeneração, e calculou-se a distribuição diamétrica, densidade, mortalidade e os parâmetros de crescimento, sobrevivência e elasticidade através do modelo de projeção integral (IPM). Nesses locais também se observou a quantidade de frutos remanescentes após colheita extrativista. A duração total do ciclo foi diferente entre os locais, com CL apresentando maior duração (120 dias) das fenofases reprodutivas, o que foi associado a menor temperatura média do local. Temperatura e fotoperíodo foram as melhores variáveis preditoras para folha jovem e botão floral. As séries cronológicas atingiram períodos de ~120 anos em CH, PB e VT e ~75 anos em CL. O modelo Chapman-Richards apresentou melhor aderência as séries cronológicas individualmente em cada local, enquanto o modelo Monomolecular representou melhor o conjunto total de dados para a espécie. Pela primeira vez demonstrou-se o crescimento e idade de jaboticabeiras por dendrocronologia. Os resultados permitem estimar a época de estabelecimento dos jaboticabais na região e definir estratégias de manejo e conservação da espécie. Registrou-se pela primeira vez a fusão de troncos para espécies do gênero Plinia, verificada pelas medulas duplas encontradas nas amostras. A análise da regeneração mostrou alta densidade de indivíduos das menores classes de tamanho, porém baixo número de indivíduos de tamanho intermediário, resultado do histórico de ações antrópicas dos locais. A taxa finita de crescimento populacional (?) para o intervalo total de coletas, indicou que os três jaboticabais estudados possuem populações estáveis e com pouco crescimento. A maior probabilidade de mortalidade ocorreu nos menores indivíduos (< 0,3 m de altura), e os resultados de elasticidade mostraram que a sobrevivência é o principal fator a ser considerado na conservação da espécie. O número de frutos remanescentes após colheita foi considerado suficiente para regeneração. A partir destes resultados são sugeridos ações de conservação dos jaboticabais, tais como retirada do pastejo do gado e evitar roçada da vegetação regenerante na época da colheita, a fim de preservar as jaboticabeiras regenerantes e garantir o recrutamento entre classes de tamanho. aDendrochronology aPhenology aFenologia aJabuticaba aRegeneração aDendrocronologia