04129nam a2200253 a 450000100080000000500110000800800410001910000150006024501990007526000160027430000110029050002500030152031050055165000290365665000120368565000160369765000200371365000240373365300250375765300210378265300300380365300210383365300210385421243692020-10-16 2020 bl uuuu m 00u1 u #d1 aRICKEN, P. aCrescimento e produção de Araucaria angustifolia (Bertol.) Kuntze em diferentes gradientes ecológicos em Santa Catarina como subsídio ao manejo florestal sustentável.h[electronic resource] a2020.c2020 a132 f. aTese (Doutorado em Engenharia Florestal) - Setor de Ciências Agrárias, Universidade Federal do Paraná, Curitiba. Orientador: Nelson Yoshihiro Nakajima; Coorientadores: Patrícia Póvoa de Mattos, André Felipe Hess e Roberto Tuyoshi Hosokawa. aA Floresta com Araucária é um ecossistema que tem Araucaria angustifolia como espécie predominante. Essa espécie foi muito explorada no passado, mas ainda existem muitas lacunas sobre informações básicas para o seu manejo sustentável. Conhecer a dinâmica da espécie em diferentes locais é imprescindível para o estabelecimento de planos de uso e conservação da espécie. Esta tese teve como objetivo principal analisar a dinâmica de crescimento no tempo utilizando estudos dendrocronológicos de Araucaria angustifolia em três municípios de Santa Catarina, considerando diferentes altitudes de ocorrência natural da espécie. Os estudos foram conduzidos em áreas naturais com araucária nos municípios de Bom Jardim da Serra (Área 1 - 1.350 m de altitude), Painel (Área 2 - 1.150 m) e São José do Cerrito (Área 3 - 950 m). Foram mensurados em campo parâmetros dendrométricos, variáveis relativas à morfologia da árvore, e retiradas amostras não destrutiva da árvore em diferentes classes de diâmetro e condições de competição por luz. Foram ajustados modelos matemáticos, gerando indicadores de crescimento para a espécie, de acordo com os diferentes ambientes em que está inserida. Foram feitas estimativas da alteração no ritmo de crescimento da espécie de acordo com as diferentes altitudes, possibilitando a geração de índices de auxílio ao manejo, crescimento e desenvolvimento das araucárias. Foram propostas alternativas para subsidiar planos de manejo para as três áreas de estudo. O trabalho está dividido em quatro capítulos, que tratam dos seguintes temas: morfometria; modelos de crescimento com base na dendrocronologia; produções volumétricas e pontos de culminação do crescimento; e potencial de manejo florestal, visando a produção madeireira e identificando o estado estável das florestas em estudo. Os resultados indicam que a menor média em altura encontrada na área 1 pode estar associada, em parte, com uma resposta adaptativa da espécie às condições de maior atitude e características edafoclimáticas desta área. A área 2 apresentou poucos indivíduos de araucária nas classes diamétricas iniciais, indicando comprometimento na estrutura horizontal, e no suprimento de araucária nas maiores classes no decorrer do tempo. A diferença no padrão de crescimento entre as áreas indica o quanto a araucária consegue atingir um potencial elevado de crescimento por estar em melhores condições de desenvolvimento, sendo pequena a influência da altitude nesse processo entre os locais estudados. O ajuste do modelo de crescimento volumétrico apresentou maior crescimento para as áreas 2 e 3, e menor crescimento para a área 1. Considerando a população de araucária, observou-se que as áreas 1, 2 e 3 apresentaram culminação do crescimento em volume aos 63, 60 e 42 anos, respectivamente. As simulações de manejo indicaram produção em volume de madeira após o atingimento do estado estável das florestas estudadas, de 3,39, 3,34 e 11,36 m³ ha-1 ano-1 para as áreas 1, 2 e 3, respectivamente. aAraucária Angustifólia aÁrvore aCrescimento aEspécie Nativa aPinheiro do Paraná aAneis de crescimento aDendrocronologia aFloresta Ombrófila Mista aManejo florestal aSustentabilidade