03529nam a2200217 a 450000100080000000500110000800800410001910000200006024501380008026000160021850002640023452026400049865000270313865000220316565000200318765000240320765300190323165300140325065300270326465300200329121240812020-10-26 2019 bl uuuu m 00u1 u #d1 aBRITO, N. M. de aCaracterização morfofisiológica e patogênica de isolados de Ceratocystis fimbriata em clones de erva-mate.h[electronic resource] a2019.c2019 aDissertação (Mestrado em Ciências Agrárias, Área de Concentração Produção Vegetal) - Setor de Ciências Agrárias, Universidade Federal do Paraná, Curitiba. Orientador: Álvaro Figueredo dos Santos; Coorientadores: Ivar Wendling e Celso Garcia Auer. aA produção de erva-mate se constitui em uma fonte de renda para pequenas e médias propriedades rurais dos estados da região Sul do Brasil e do Mato Grosso do Sul. A murcha-de-ceratocystis, causada por Ceratocystis fimbriata, foi encontrada em erva-mate pela primeira vez em 2018, nos municípios de São Mateus do Sul - PR e Arvorezinha -RS. Devido ser patógeno importante para vários hospedeiros, como mangueira, eucalipto, kiwi, iniciou-se este trabalho comos objetivos: a) caracterizar morfologicamente os isolados de C. fimbriata; b) avaliar o efeito do meio de cultura e da temperatura no crescimento micelial (CM)e na esporulação (E)de C. fimbriata; c) avaliar a patogenicidade dos isolados de C. fimbriata; e d) avaliar a resistência de genótipos de erva-mate em mudas e discos de folhas (DF)àC. fimbriata.Os experimentos foram conduzidos: no Laboratório de Patologia Florestale na Casa de Vegetação da Embrapa Florestas, Colombo, PR e no Fitotron da Universidade Federal do Paraná, Curitiba, PR. Os experimentos em laboratório foram conduzidos com culturas monospóricas de C. fimbriata crescidas em meio batata-dextrose-ágar (BDA),a 24ºC por 15 dia sem foto período 12h luz / 12h escuro. Após este período, foram retiradosdiscos (5 mm de diâmetro) dessas culturas e colocados em meios V8-ágar, cenoura-ágar (CA) e BDA para avaliar o crescimento em diferentes temperaturas (8, 12, 16, 20, 24, 28, 32 e 36oC). Foram preparadas também lâminas em azul de metileno para determinar as dimensões das estruturas sexuadas e assexuadas do fungo.Para os experimentos de patogenicidade e resistência os inóculos utilizados foram suspensões de esporos (ascósporos, aleuroconídios e endoconídios)de C. fimbriata na concentração de 2,5.106esporos.mL-1. Foraminoculados5?L de suspensão de esporos em ferimento feito no caule a 5 cm do colo da muda e para o DF foi depositada uma gota da suspensão, em ferimento feito na nervura principal da face adaxial da folha.Os maiores valores CM e E ocorreram em meio BDA (62,1 mm e 4,6 esporos.mL-1) e V8-Ágar(60,7 mm e 4,5 esporos.mL-1); as temperatura sótimas para CMe Eforam 22,9ºC e 22,4ºC, respectivamente.Os isolados apresentaram peritécios com pescoço de marrom a preto, hifa ostiolar divergente,ascósporos hialinos, endoconídios unicelulares, cilíndricos,e aleuroconídios com formato globoso a ovoide. Todos os isolados foram patogênicos à erva-matee todos genótipos - alta, média e baixa cafeína - foram suscetíveis ao patógeno. O método de disco de folhas destacadas não apresentou similaridades à avaliação de resistência em mudas. aCeratocystis Fimbriata aDoença de Planta aEspécie Nativa aIlex Paraguariensis aDisco de folha aErva mate aMurcha de ceratocystis aMurcha vascular